terça-feira, 26 de abril de 2016

       Características dos Seres Vivos
Todo o ser vivo tem características de os distingue dos seres não vivos, no ambiente.
  • Composição Química


Seres vivos e componentes não vivos são compostos de inúmeros átomos, que se ligam uns aos outros formando moléculas.
As moléculas podem ser classificadas em orgânicas e inorgânicas. As moléculas orgânicas contém o elemento químico carbono. As moléculas inorgânicas não contem o elemento químico carbono, mas algumas contem, como o gás carbono.
Os seres vivos são formados por uma grande variedade de moléculas orgânicas e inorgânicas. Por exemplo, uma bactéria apresenta, alem da água, proteínas, açucares, gorduras, ácidos nucleicos, entre outros componentes.
  • Organização Celular e Metabolismo


Os seres vivos são formados por células, as unidades estruturais e funcionais de qualquer organismo, as quais podem se dividir e dar origem a outras células.
Alguns seres consistem de apenas de uma célula, e são chamados de unicelulares, como as bactérias e os protozoários. E seres formados por mais de uma célula são chamados de multicelulares ou pluricelulares.
A célula é delimitada por uma membrana que separa seu meio interno (intracelular), do meio externo (extracelular). O que faz do meio intracelular um microambiente, propicio para a ocorrência de uma série de reações químicas que garantem a vida da célula.


O conjunto dessas reações químicas recebe o nome de metabolismo. Por meio do metabolismo, ocorre uma contínua substituição dos componentes celulares. O metabolismo envolve reações de degradação e de síntese desses componentes.



  • Capacidade de Nutrição e Crescimento
Os seres vivos necessitam de nutrientes para sobreviver. A degradação metabólica (quebra) dos nutrientes fornece energia e a matéria-prima de que elas necessitam para a síntese de novas moléculas.
a maneira pela qual os seres vivos obtêm alimento varia; existem os seres autótrofos e heterótrofos.
Seres autótrofos são os seres vivos que obtêm nutrientes e energia, aproveitando a luz solar, através da fotossíntese. Como produzem o próprio alimento não necessitam consumir outros organismos, e participam como produtores principais (base) das cadeias alimentares. São organismos geralmente verdes porque contém um pigmento chamado clorofila, mas outros como as algas azuis ou cianobactérias, contêm também outros pigmentos, que as torna azuladas. Exemplos de seres autotróficos são as plantas, as algas e as cianobactérias.
Mais raramente, a obtenção de energia pode ser feita na ausência da luz solar, através de oxidação química. Esse processo, chamado de quimiossíntese, produz matéria orgânica através de substâncias inorgânicas, como ferro, enxofre e nitrogênio. Algumas espécies de bactérias são capazes de realizar esse processo, exemplos são as Nitrossomonas e Nitrobacter que participam do ciclo do nitrogênio e as Thiobacillus que oxidam o enxofre.
Seres heterótrofos são os seres vivos que obtêm nutrientes e energia, consumindo outros seres vivos. Os heterotróficos aproveitam fontes de carbono que fazem parte de outros organismos. Nas cadeias alimentares atuam como consumidores, dependendo direta ou indiretamente dos seres autotróficos.
Caso sejam herbívoros (consumidores primários) se alimentam diretamente dos produtores, e sendo carnívoros (consumidores secundários), se alimentam dos herbívoros. Assim, por exemplo: o sapo é um consumidor secundário já que se alimenta de insetos, mas depende indiretamente das plantas (produtor) que servem de alimento aos insetos.


O tipo da alimentação varia muito entre os heterotróficos. Um animal pode comer tanto vegetais como animais e, portanto ser onívoro (morcego, gambá, ser humano); pode se alimentar de restos de animais mortos, sendo chamado detritívoro (urubus, moscas, hienas) ou se alimentar apenas do sangue de um animal, denominados hematófagos (parasitas como os piolhos, pulgas, carrapatos).

  • Movimento e reação aos estímulos ambientais


Todos os seres vivos podem reagir a estímulos ou modificações ambientais; assim conseguem manter o equilíbrio de suas funções vitais, ou seja, sua homeostase. Animais reagem diferentes maneiras aos estímulos ambientais, ajustando seu comportamento, de modo sutil ou drástico, dependendo do estímulos a que são submetidos.
As maneiras como os seres vivos reagem a estímulos ambientais constituem um mecanismo de sobrevivência que pode favorecer a adaptação da espécie ao ambiente e a reprodução da espécie.




  • A reprodução



Contudo, como nenhum ser vivo é igual – como mostra a biologia –, é comum que os tipos de reprodução os diferencie também. Alguns meios de reprodução são mais simples e até “rápidos”, já outros são mais complexos e demorados.

As duas formas de reprodução da vida
A principal divisão entre os tipos de reprodução é: a reprodução assexuada e a reprodução sexuada. Estas duas divisões consistem em:
Reprodução assexuada: também chamada de reprodução vegetativa, nesta os seres vivos possuem a capacidade de se reproduzirem por si só, sem a ajuda de outro da mesma espécie. Não há combinação gênica, já que não há contato entre dois da mesma espécie
Reprodução sexuada: nada mais é do que o contrário da reprodução assexuada. Existe a combinação gênica – já que esta reprodução abrange a fecundação ou fertilização (a forma mais comum de reprodução sexuada) – e por isso, é considerada mais importante no quesito evolutivo, já que permite a variabilidade dos seres vivos. É o meio de reprodução do ser humano, por isso somos uma raça extremamente diversificada.

Tipos de reprodução :

Reprodução assexuada
Divisão binária ou cissiparidade: nesta divisão, o organismo 1 se divide (meio a meio) e cada metade dele se regenera, formando assim dois descendentes.
                                                
Gemulação, gemiparidade ou brotamento: quando aparecem brotos ou gêmulas no organismo (na superfície mesmo) que virão a formar novos organismos, desprendendo-se ou não daquele que o originou.


Esporulação: os esporos (que são células reprodutoras assexuadas) são os responsáveis por originar novos organismos.

Reprodução sexuada
Fecundação ou fertilização: forma mais comum de reprodução sexuada, consiste na fusão do gameta masculino com o feminino, formando o zigoto. Podendo ser externa ou interna, este meio de reprodução é o mais comum. A fecundação interna ocorre dentro do organismo feminino, que é o produtor de óvulos. A fecundação externa ocorre no ambiente.
Fecundação Interna

                                                         
Fecundação Externa



  •    Evolução dos seres vivos


 Uma característica comum a todos os seres vivos, segundo as teorias evolucionistas, é a capacidade de evolução.
A evolução dos seres vivos é o processo do desaparecimento ou do surgimento de novas espécies devido a variabilidade genética. Esse processo é muito lento e pode levar até milhares de anos por isso é difícil de acompanhar o processo de evolução.
Variabilidade Genética
Se observarmos atentamente, veremos que, por mais semelhantes que possam, ser os indivíduos de uma população apresentam algumas diferenças entre si. Chamamos essas diferenças entre os seres de variabilidade.
O aparecimento e o aumento da variabilidade  entre os seres devem-se principalmente à ocorrência de mutações e à reprodução sexuada.
As mutações - alterações que ocorrem ao acaso no material genético dos seres vivos - provocam o aparecimento de novas características. Estas novas características podem ser vantajosas para a adaptação do ser ao ambiente ou não.
Esse fenômeno de sobrevivência dos seres mais aptos - isto é, melhor adaptados - é o que Charles Darwin(1809-1882) chamou de seleção natural.
"Mais apto" não significa ser "mais forte". O mais apto, em certos ambientes, pode ser o com menor tamanho; o que consegue camuflar-se, o que tem mais filhotes; enfim, o que tem características que favorecem a vida e a reprodução no ambiente onde ele vive.
De acordo com Darwin, o processo de seleção natural age constantemente. A cada modificação no ambiente, é possível haver indivíduos, antes adaptados, que não suportem as novas condições ambientais. Por exemplo, uma mudança drástica no ambiente aquático é a poluição, desta maneira peixes antes adaptados as condições da água só irão sobreviver se tiverem "algo" a mais que os permita viver no ambiente poluído. Este "algo" a mais pode ser a característica de suportar metais tóxicos na água, que anteriormente não lhe trazia vantagem na reprodução, mas agora traz porque ele consegue sobreviver naquele ambiente.



         
Níveis de organização


Uma maneira de estudar e compreender a vida é analisá-la em seus níveis de organização, que podem ser classificados desde o nível mais simples ate o mais complexo. Essa classificação não reflete a importância de cada um dos níveis- indica apenas o aumento progressivo de complexidade.
Começando de um átomo, um conjunto de átomos forma uma molécula, um conjunto de moléculas formam organelas, as organelas junto com outras substancias, formam uma célula, varias células juntas, formam um tecido; um conjunto de tecidos  formam um órgão; um conjunto de órgãos formam um sistema; um conjunto de sistemas, formam um organismo; vários organismos iguais formam uma população; um conjunto de populações interagindo entre si, em um mesmo espaço geográfico, forma uma comunidade; varias comunidades formam um ecossistema; vários ecossistemas formam um bioma, e vários biomas formam uma biofera.
Representação dos níveis de organização


Fontes utilizadas para pesquisa:



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