Características dos
Seres Vivos
Todo o ser vivo tem características de os distingue dos
seres não vivos, no ambiente.
- Composição Química
Seres vivos e componentes não vivos são compostos de
inúmeros átomos, que se ligam uns aos outros formando moléculas.
As moléculas podem ser classificadas em orgânicas e
inorgânicas. As moléculas orgânicas contém o elemento químico carbono. As
moléculas inorgânicas não contem o elemento químico carbono, mas algumas contem,
como o gás carbono.
Os seres vivos são formados por uma grande variedade de
moléculas orgânicas e inorgânicas. Por exemplo, uma bactéria apresenta, alem da
água, proteínas, açucares, gorduras, ácidos nucleicos, entre outros
componentes.
- Organização Celular e Metabolismo
Os seres vivos são formados por células, as unidades
estruturais e funcionais de qualquer organismo, as quais podem se dividir e dar
origem a outras células.
Alguns seres consistem de apenas de uma célula, e são chamados
de unicelulares, como as bactérias e os protozoários. E seres formados por mais
de uma célula são chamados de multicelulares ou pluricelulares.
A célula é delimitada por uma membrana que separa seu meio interno
(intracelular), do meio externo (extracelular). O que faz do meio intracelular
um microambiente, propicio para a ocorrência de uma série de reações químicas
que garantem a vida da célula.
O conjunto dessas reações químicas recebe o nome de
metabolismo. Por meio do metabolismo, ocorre uma contínua substituição dos componentes
celulares. O metabolismo envolve reações de degradação e de síntese desses
componentes.
a maneira pela qual os seres vivos obtêm alimento varia; existem os seres autótrofos e heterótrofos.
Seres autótrofos são os seres vivos que obtêm nutrientes e energia, aproveitando a luz solar, através da fotossíntese. Como produzem o próprio alimento não necessitam consumir outros organismos, e participam como produtores principais (base) das cadeias alimentares. São organismos geralmente verdes porque contém um pigmento chamado clorofila, mas outros como as algas azuis ou cianobactérias, contêm também outros pigmentos, que as torna azuladas. Exemplos de seres autotróficos são as plantas, as algas e as cianobactérias.
Níveis de organização
Fontes utilizadas para pesquisa:
- Capacidade de Nutrição e Crescimento
a maneira pela qual os seres vivos obtêm alimento varia; existem os seres autótrofos e heterótrofos.
Seres autótrofos são os seres vivos que obtêm nutrientes e energia, aproveitando a luz solar, através da fotossíntese. Como produzem o próprio alimento não necessitam consumir outros organismos, e participam como produtores principais (base) das cadeias alimentares. São organismos geralmente verdes porque contém um pigmento chamado clorofila, mas outros como as algas azuis ou cianobactérias, contêm também outros pigmentos, que as torna azuladas. Exemplos de seres autotróficos são as plantas, as algas e as cianobactérias.
Mais raramente, a obtenção de energia pode ser feita na ausência da luz solar, através de oxidação química. Esse processo, chamado de quimiossíntese, produz matéria orgânica através de substâncias inorgânicas, como ferro, enxofre e nitrogênio. Algumas espécies de bactérias são capazes de realizar esse processo, exemplos são as Nitrossomonas e Nitrobacter que participam do ciclo do nitrogênio e as Thiobacillus que oxidam o enxofre.
Seres heterótrofos são os seres vivos que obtêm nutrientes e energia, consumindo outros seres vivos. Os heterotróficos aproveitam fontes de carbono que fazem parte de outros organismos. Nas cadeias alimentares atuam como consumidores, dependendo direta ou indiretamente dos seres autotróficos.
Caso sejam herbívoros (consumidores primários) se alimentam diretamente dos produtores, e sendo carnívoros (consumidores secundários), se alimentam dos herbívoros. Assim, por exemplo: o sapo é um consumidor secundário já que se alimenta de insetos, mas depende indiretamente das plantas (produtor) que servem de alimento aos insetos.
O tipo da alimentação varia muito entre os heterotróficos. Um animal pode comer tanto vegetais como animais e, portanto ser onívoro (morcego, gambá, ser humano); pode se alimentar de restos de animais mortos, sendo chamado detritívoro (urubus, moscas, hienas) ou se alimentar apenas do sangue de um animal, denominados hematófagos (parasitas como os piolhos, pulgas, carrapatos).
- Movimento e reação aos estímulos ambientais
Todos os seres vivos podem reagir a estímulos ou
modificações ambientais; assim conseguem manter o equilíbrio de suas funções
vitais, ou seja, sua homeostase. Animais reagem diferentes maneiras aos
estímulos ambientais, ajustando seu comportamento, de modo sutil ou drástico,
dependendo do estímulos a que são submetidos.
As maneiras como os seres vivos reagem a estímulos
ambientais constituem um mecanismo de sobrevivência que pode favorecer a
adaptação da espécie ao ambiente e a reprodução da espécie.
- A reprodução
Contudo, como nenhum ser vivo é igual – como mostra a
biologia –, é comum que os tipos de reprodução os diferencie também.
Alguns meios de reprodução são mais simples e até “rápidos”, já outros são mais
complexos e demorados.
As duas formas de reprodução da vida
A principal divisão entre os tipos de reprodução é: a
reprodução assexuada e a reprodução sexuada. Estas duas divisões
consistem em:
Reprodução assexuada: também chamada de reprodução
vegetativa, nesta os seres vivos possuem a capacidade de se reproduzirem por si
só, sem a ajuda de outro da mesma espécie. Não há combinação gênica, já que não
há contato entre dois da mesma espécie
Reprodução sexuada: nada mais é do que o contrário da
reprodução assexuada. Existe a combinação gênica – já que esta reprodução
abrange a fecundação ou fertilização (a forma mais comum de reprodução sexuada)
– e por isso, é considerada mais importante no quesito evolutivo, já que permite
a variabilidade dos seres vivos. É o meio de reprodução do ser humano, por isso
somos uma raça extremamente diversificada.
Tipos de reprodução :
Reprodução assexuada
Divisão binária ou cissiparidade: nesta divisão, o organismo
1 se divide (meio a meio) e cada metade dele se regenera, formando assim dois
descendentes.
Gemulação, gemiparidade ou brotamento: quando aparecem
brotos ou gêmulas no organismo (na superfície mesmo) que virão a formar novos
organismos, desprendendo-se ou não daquele que o originou.
Esporulação: os esporos (que são células reprodutoras
assexuadas) são os responsáveis por originar novos organismos.
Reprodução sexuada
Fecundação ou fertilização: forma mais comum de reprodução
sexuada, consiste na fusão do gameta masculino com o feminino, formando o
zigoto. Podendo ser externa ou interna, este meio de reprodução é o mais comum. A
fecundação interna ocorre dentro do organismo feminino, que é o produtor
de óvulos. A
fecundação externa ocorre no ambiente.
Fecundação Interna |
Fecundação Externa |
- Evolução dos seres vivos
Uma característica comum a todos os seres vivos,
segundo as teorias evolucionistas, é a capacidade de evolução.
A evolução dos seres vivos é o processo do desaparecimento
ou do surgimento de novas espécies devido a variabilidade genética. Esse
processo é muito lento e pode levar até milhares de anos por isso é difícil de
acompanhar o processo de evolução.
Variabilidade Genética
Se observarmos atentamente, veremos que, por mais
semelhantes que possam, ser os indivíduos de uma população apresentam algumas
diferenças entre si. Chamamos essas diferenças entre os seres de variabilidade.
O aparecimento e o aumento da variabilidade entre os
seres devem-se principalmente à ocorrência de mutações e à reprodução sexuada.
As mutações - alterações que ocorrem ao acaso no
material genético dos seres vivos - provocam o aparecimento de novas
características. Estas novas características podem ser vantajosas para a
adaptação do ser ao ambiente ou não.
Esse fenômeno de sobrevivência dos seres mais aptos - isto
é, melhor adaptados - é o que Charles Darwin(1809-1882) chamou
de seleção natural.
"Mais apto" não significa ser "mais
forte". O mais apto, em certos ambientes, pode ser o com menor tamanho; o
que consegue camuflar-se, o que tem mais filhotes; enfim, o que tem características
que favorecem a vida e a reprodução no ambiente onde ele vive.
De acordo com Darwin, o processo de seleção natural age
constantemente. A cada modificação no ambiente, é possível haver indivíduos,
antes adaptados, que não suportem as novas condições ambientais. Por exemplo,
uma mudança drástica no ambiente aquático é a poluição, desta maneira peixes
antes adaptados as condições da água só irão sobreviver se tiverem
"algo" a mais que os permita viver no ambiente poluído. Este
"algo" a mais pode ser a característica de suportar metais tóxicos na
água, que anteriormente não lhe trazia vantagem na reprodução, mas agora traz
porque ele consegue sobreviver naquele ambiente.
Níveis de organização
Uma maneira de estudar e compreender a vida é analisá-la em
seus níveis de organização, que podem ser classificados desde o nível mais
simples ate o mais complexo. Essa classificação não reflete a importância de
cada um dos níveis- indica apenas o aumento progressivo de complexidade.
Começando de um átomo, um conjunto de átomos forma uma
molécula, um conjunto de moléculas formam organelas, as organelas junto com
outras substancias, formam uma célula, varias células juntas, formam um tecido;
um conjunto de tecidos formam um órgão;
um conjunto de órgãos formam um sistema; um conjunto de sistemas, formam um
organismo; vários organismos iguais formam uma população; um conjunto de
populações interagindo entre si, em um mesmo espaço geográfico, forma uma
comunidade; varias comunidades formam um ecossistema; vários ecossistemas
formam um bioma, e vários biomas formam uma biofera.
Representação dos níveis de organização
Fontes utilizadas para pesquisa:
Livro didático de biologia do 1º ano do ensino médio. Da escola EEEFM "Profª.: Filomena Quitiba"
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