sexta-feira, 29 de abril de 2016

Vitaminas
Vitaminas são elementos nutritivos essenciais para a vida (VITA), que na sua maioria possuem na estrutura compostos nitrogenados (AMINAS), os quais o corpo não é capaz de sintetizar e que, se faltarem na dieta, levam ao aparecimento de manifestações de carência no organismo.

O corpo humano recebe vitaminas por meio da alimentação, por administração exógena (injeção ou via oral) ou por aproveitamento das vitaminas formadas pela flora intestinal (algumas vitaminas podem ser produzidas nos intestinos de cada indivíduo pela ação da flora intestinal sobre restos alimentares).

Embora apresentem estruturas químicas diferentes, algumas características são comuns a todas as vitaminas, como por exemplo, o fato de não liberarem energia e não sofrerem alterações estruturais durante o processo metabólico. Também são indispensáveis ao desenvolvimento dos processos químicos que constituem o metabolismo humano, atuando como substâncias reguladoras das reações químicas celulares.

As vitaminas são armazenadas em pequeno grau por todas as células. Algumas são armazenadas em maior grau no fígado. A vitamina “A” armazenada no fígado, por exemplo, pode ser suficiente para manter uma pessoa sem qualquer ingestão da mesma durante cinco a dez meses.

As vitaminas são classificadas em dois grupos, de acordo com a sua solubilidade: 

- Lipossolúveis: A, D, E, K
- Hidrossolúveis: vitamina C e do Complexo B

Pessoas saudáveis, que seguem uma dieta balanceada, não necessitam de suplementação de vitaminas. No entanto, a mesma pode ser necessária em momentos de vida específicos, como:

- velhice;
- gestação;
- amamentação;
- adolescência;
- existência de determinadas patologias;
- atletas e praticantes de exercícios intensos;
- pacientes que realizam regimes rigorosos e que não conseguem por intermédio da dieta atingir as necessidades nutricionais.
As principais causas da deficiência de vitaminas são a ingestão insuficiente e/ou a absorção deficiente. A manifestação clínica da deficiência vitamínica é raramente observada e as deficiências sub-clínicas são difíceis de serem detectadas. O uso excessivo de uma ou mais vitaminas pode causar deficiência relativa de outros nutrientes essenciais. Vale ainda ressaltar que altas doses de minerais, vitaminas lipossolúveis e algumas hidrossolúveis são tóxicas.
Tabela das vitaminas, suas fontes,doenças causadas pela falta delas

Alguns alimentos ricos em vitaminas


Sais Minerais
Os sais minerais são substâncias inorgânicas essenciais para o funcionamento adequado do nosso organismo. Eles estão presentes como eletrólitos nos líquidos corporais, como componentes de enzimas e hormônios e como componentes estruturais de alguns órgãos, tais como ossos e dentina nos dentes.
Os sais minerais são elementos que têm sua origem a partir do solo, sendo assim, os seres vivos não podem produzi-los. Para conseguirmos os sais necessários para nossa sobrevivência, uma alimentação adequada e balanceada é essencial. De acordo com a necessidade diária de cada sal mineral, podemos classificá-los em:
Macrominerais: Aqueles cujas necessidades diárias superam os 100 mg. Nesse grupo encontram-se o cálcio, fósforo, sódio, potássio, cloro, magnésio e enxofre.

Microminerais: Aqueles que a necessidade diária é inferior a 100 mg. Nesse grupo, podemos destacar o ferro, cobre, zinco, manganês, iodo, selênio e flúor.
Alguns sais minerais, suas funções no organismo e as fontes onde elas podem ser encontradas

Alimentos ricos em sais minerais
Aminoácidos
Os aminoácidos são moléculas orgânicas formadas por átomos de carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) e nitrogênio (N). Alguns podem conter enxofre em sua composição. Esses compostos se ligam, formando a molécula de aminoácido da seguinte forma:

Todas as moléculas de aminoácidos contêm um grupo carboxílico (COOH ), um grupo amina (NH2) e uma molécula de hidrogênio (H), ligados a um átomo de carbono, chamado de carbono alfa. A esse mesmo carbono também é ligado um radical, genericamente chamado de R. esse radical varia de acordo com o aminoácido, ou seja, cada um dos 20 aminoácidos existentes contém seu próprio radical, que pode variar de um simples átomo de hidrogênio (H), como é o caso da glicina, para grupos bem mais complexos.
Os aminoácidos se unem através de ligações peptídicas, formando as proteínas. Para que as células possam produzir suas proteínas, elas precisam de aminoácidos, que podem ser obtidos a partir da alimentação ou serem fabricados pelo próprio organismo.

Proteínas

A proteína é uma macromolécula formada por pequenas moléculas (menor parte divisível de uma substância) de aminoácido, ela é formada por no mínimo três aminoácidos.

Funções das proteínas 

Elas desempenham um papel muito importante em nosso organismo, pois fornecem material tanto para a construção como para a manutenção de todos os nossos órgãos e tecidos.

As proteínas podem ser de origem vegetal ou animal. No caso das proteínas vegetais, elas são consideradas incompletas por serem pobres em variedade de aminoácidos essenciais (aqueles que o corpo não é capaz de produzir). Já a proteína de origem animal, é considerada completa por conter todos os aminoácidos essenciais.

Elas também participam da formação de hormônios, enzimas e anticorpos. Com estes poucos exemplos, já se pode ter uma ideia do quanto elas são indispensáveis ao nosso organismo.


Quando ingerimos proteínas, elas são quebradas durante o processo de digestão, e posteriormente, absorvidas pelas nossas células, que novamente as quebram, transformando-as em aminoácidos. Estes aminoácidos serão utilizados pelo nosso corpo onde eles forem mais necessários.
Alimenmtos ricos em proteínas

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Lipídios 

Os lipídios, também chamados de gorduras, são biomoléculas orgânicas compostas, principalmente, por moléculas de hidrogênio, oxigênio, carbono. Fazem parte ainda da composição dos lipídios outros elementos como, por exemplo, o fósforo.

Os lipídios possuem a característica de serem insolúveis na água. Porém, são solúveis nos solventes orgânicos (álcool, éter, benzina, etc).

Funções dos lipídios

Os lipídios possuem quatro funções básicas nos organismos:

- Fornecimento de energia para as células. Porém, estas preferem utilizar primeiramente a energia fornecida pelos glicídios.

- Alguns tipos de lipídios participam da composição das membranas celulares.

- Nos animais endodérmicos, atuam como isolantes térmicos.

- Facilitação de determinadas reações químicas que ocorrem no organismo dos seres vivos. Possuem esta função os seguintes lipídios: hormônios sexuais, vitaminas lipossolúveis (vitaminas A, K, D e E) e as prostaglandinas.

  • Ácido graxos

Ácido graxo é um ácido carboxílico (COOH) de cadeia alifática. São considerados componentes orgânicos, ou em outras palavras, eles contêm carbono e hidrogênio em suas moléculas. Estes ácidos são produzidos quando as gorduras são quebradas. São pouco solúveis em água (quanto maior a cadeia carbônica, menor a solubilidade), e podem ser usados como energia pelas células. São classificados em monoinsaturados, poli-insaturados, ou saturados.
  • Gorduras

As gorduras são formadas pela junção de uma molécula de glicerol-um álcool de três átomos de carbono- com uma, duas ou três moléculas de ácido graxo. O tipo mais comum e abundate de gordura é formado pela união do glicerol com três ácidos graxos, sendo, por isso, denominado triacilglicerol ou triglicéride.
  •  Ceras

As ceras são compostas por uma molécula de álcool unida a uma ou mais moléculas de ácidos graxos, porém esse álcool não é o glicerol.
As ceras são altamente insolúveis em água, e essa característica é muito importante. As ceras impermeabilizam a superfície de folhas, flores e furtos, impedindo que a planta perca água por transpiração.
  • Fosfolipídios

A combinação de lipídios com grupos derivados do acido fosfórico da origem aos fosfolipídios, os principais componentes das membranas celulares.
A terminação fosfórica é polar, e as cadeias lipídicas são apolares. Dessa maneira, as moléculas de fosfolipídios têm uma porção hidrofílica e outra hidrofóbica. Por esse motivo, esses compostos são chamados de anfipáticos. Devido a essa combinação entre parte polar e parte apolar, as moléculas de fosfolipídios se organizam de maneira orientada quando estão em solução aquosa: as porções polares apontam para o exterior, enquanto as apolares ficam isoladas do contato com a água.
  • Terpenos

Os terpenos ou isoprenoides são formados a partir de um precursor comum, o isopreno. O isopreno é uma substancia formada naturalmente por animais e plantas e, portanto, é encontrado em alimentos em geral.
Esteroide é uma denominação que abrange varias substancias. Entre elas estão o colesterol, os sais bilares e alguns hormônios.
O colesterol participa da composição das membranas plasmáticas de células animais, alem de associar-se ás lipoproteínas do sangue. O colesterol também é necessário para a produção dos sais bilares e de alguns hormônios.
Os sais bilares atuam no intestino delgado, emulsificando gorduras, ou seja, transformando-se em gotículas ainda menores, o que facilita a digestão desses compostos.
Os hormônios sexuais, como testosterona, estradiol e progesterona, são responsáveis pelas características sexuais e também pelas condições necessárias para a gestação dos mamíferos.
Um esteroide presente nos insetos é a ecdisona. Essa substancia participa das trocas (mudas) de exosqueleto, o envoltório que protege o corpo dos artrópodes. Alguns hormônios ligados aos controles hídrico e inflamatório também são esteroides.
  •  Prostaglandinas


As prostaglandinas são consideradas hormônios locais, ou seja, sua ação se dá nas proximidades de onde são liberadas. As prostaglandinas são produzidas em diferentes órgãos, como pulmão e fígado; são também particularmente atuantes em processos inflamatórios. Alem disso, exercem diversas funções no organismo, como aumento e diminuição da pressão arterial, dilatação dos bronquíolos pulmonares, inibição da secreção gástrica e estimulação da contração uterina.

Alimentos ricos em lipidios

Fontes utilizadas para pesquisa:
Livro didático de biologia do 1º ano do ensino médio. Da escola EEEFM "Profª.: Filomena Quitiba"

Carboidratos

Carboidratos são moléculas orgânicas formadas por carbono, hidrogênio e oxigênio. Glicídios, hidratos de carbono e açúcares são outros nomes que esses podem receber. São as principais fontes de energia para os sistemas vivos, uma vez que a liberam durante o processo de oxidação. Participam também na formação de estruturas de células e de ácidos nucleicos. 

Tipos de  carboidratos e suas funções:

Monossacarídeos
Os carboidratos mais simples são chamados de monossacarídeos. Os monossacarídeos são formados por moléculas que contem entre três e sete átomos de carbono, recebendo as denominações gregas correspondentes a esses números (tri, tetra, penta, hexa e hepta) seguidas pela terminação ose. Assim, um monossacarídeo com três átomos de carbono é uma triose, e outro com cinco átomos de carbono é uma pentose. O monossacarídeo mais comum na natureza é a glicose, que tem seis átomos de carbono- é uma hexose.
Os monossacarídeos são extremamente importantes, uma vez que são fonte de energia e fazem parte de moléculas imprescindíveis para os seres vivos.
- Glicose, galactose e frutose são exemplos de monossacarídeos que fornecem energia para os seres vivos;
-As pentoses riboses e desoxirribose fazem parte dos ácidos nucleicos, que compõem o material genético dos seres vivos. A ribose também esta presente na molécula do composto energético trifosfato de adenosina, o ATP.

Dissacarídeos 
São moléculas solúveis em água, resultantes da união de dois monossacarídeos, por uma ligação denominada glicosídica. Quando ocorre esse evento, há a liberação de uma molécula de água (desidratação). Sacarose (glicose + frutose), lactose (glicose + galactose) e maltose (glicose + glicose) são três exemplos bastante conhecidos. Esses dissacarídeos também exercem papel energético nos seres vivos.

Polissacarídeos
São formados pela união de diversos monossacarídeos, sendo a celulose, amido e glicogênio os mais conhecidos e os de maior importância biológica. São formados por cadeias longas e podem apresentar moléculas de nitrogênio ou enxofre. Não são solúveis em água. Os polissacarídeos apresentam duas funções de extrema importância para os seres vivos: reserva energética, e função estrutural.
-Reserva energética- muitos seres vivos armazenam glicose na forma de polissacarídeos, como o amido e o glicogênio, formados por inúmeras moléculas de glicose unidas entre si. O amido é produzido somente nas células vegetais, e o glicogênio, somente por células animais. Quando necessário, os polissacarídeos de reserva energética. Assim, esses polissacarídeos constituem uma reserva de energia que pode ser utilizada posteriormente.
-Função estrutural- o polissacarídeo mais abundante na natureza é a celulose, composta de moléculas de glicose. Ela tem função estrutural e forma os envoltórios relativamente rígidos das células vegetais, chamados de parede celular.
Outros exemplos de polissacarídeos estruturais são o acido hialurônico, presente em células dos vertebrados, e a quitina, que forma a parte externa do corpo de insetos, aranhas e outros artrópodes.

Glicolipídios e glicoproteínas

Muitos glicídios associam-se a outros compostos formando moléculas hibridas.
As paredes celulares das bactérias, por exemplo, não são compostas apenas de carboidratos. Essas moléculas unem-se a proteínas e resultam nas glicoproteínas. Outras glicoproteínas, como os mucopolissacarídeos, servem como lubrificantes e protetores das vias aéreas e do trato digestório, protegendo suas células contra agentes químicos e partículas.

A associação de glicídios com lipídios resulta nos chamados glicolipídios, que são encontrados, basicamente, nas membranas celulares.

Alguns alimentos ricos em carboidratos
Fontes utilizadas para pesquisa:
Livro didático de biologia do 1º ano do ensino médio. Da escola EEEFM "Profª.: Filomena Quitiba"
Água

Estrutura molecular da água
A molécula de água é formada por 2 átomos de hidrogênio (H) e 1 átomo de oxigênio (O), ligados através de ligação covalente simples.
H – O – H

Mesmo que a molécula de água tenha carga elétrica total igual a zero, na região do oxigênio ela possui carga elétrica parcial negativa (δ-) e carga elétrica parcial positiva (δ+) na região do hidrogênio, tornando-se polarizada.
Com isso, os átomos de hidrogênio de uma molécula atraem átomos de oxigênio da molécula vizinha, na sua região polarizada. Esta atração/ligação é chamada de ponte de hidrogênio.
As pontes de hidrogênio permitem que haja outra propriedade interessante chamada coesão, responsável pela forma líquida e sólida (gelo) dá água.

As pontes de hidrogênio da água líquida se rompem e se refazem com muita facilidade, permitindo que ela seja fluida e esteja em constante rearranjo.

A água nos seres vivos
Os seres vivos possuem mais de 70% de água em seu corpo. Essa porcentagem varia em cada tipo de célula e com a idade do organismo. Por exemplo, o cérebro tem quase 4 vezes mais água do que os ossos, e os tecidos embrionários têm muito mais água que as células adultas, pois a taxa de água decresce conforme aumenta a idade do organismo.
A quantidade de água também pode variar conforme a espécie: os seres humanos possuem aproximadamente 63% de água em sua composição, e as águas-vivas, 98%.

Propriedades da Água
A importância da água para os seres vivos esta relacionada ás suas propriedades físicas e químicas. Para facilitar o estudo, as propriedades da água foram divididas em três grupos.

  • Propriedades ligadas á temperatura

Alto calor especifico- o calor especifico é uma propriedade relacionada á quantidade de energia que deve ser fornecida a uma substância para mudar sua temperatura. As moléculas de água podem absorver grande quantidade de energia térmica sem que sua temperatura se eleve muito. Isso acontece porque parte da energia é empregada para romper as ligações de hidrogênio. Dessa maneira, a água tem um alto calor especifico e, por isso, funciona como um “amortecedor térmico”, evitando variações bruscas de grande intensidade na temperatura corpórea dos organismos.
Alto calor de vaporização- o alto calor de vaporização esta relacionado á quantidade de energia que deve ser fornecida de a uma substancia para converte-la do estado liquido ao gasoso. Para evaporar, a água precisa absorver muita energia térmica para que se rompam as ligações de hidrogênio. Quando evapora na superfície de um ser vivo, a água absorve energia do organismo, atuando como um regulador térmico. Essa propriedade impede que o corpo, sem perder muita água, fique superaquecido.
Alteração de densidade- a densidade é a razão entre a massa de uma substancia e o volume ocupado por ela. A maioria da substancias sofre um aumento de densidade quando a temperatura diminui. Entretanto, a água se comporta de modo diferente. Existe uma faixa de temperatura, entre 4ºC e 0ºC, na qual ela se expande em vez de se contrair. Ou seja, há aumento de volume e consequente diminuição da densidade. É por esse motivo que garrafas cheias de água podem estourar no congelador.

  • Propriedades de superfície

Tensão superficial- as moléculas de água que ficam na superfície, ou seja, em contato com o ar, tendem a se afastar umas das outras em relação aquelas abaixo da superfície. Dessa maneira, a superfície liquida comporta-se como se estivesse de certa forma “esticada” pela presença de uma força de natureza molecular. Por exemplo, faz com que insetos pousam na água sem que eles afundem.Essa é a chamada tensão superficial.
Curvatura e capilaridade- se observarmos com atenção um tubo estreito com água, notaremos que a superfície da água se eleva em direção á borda do tubo.
Em contato com o vidro e plásticos em geral, a curvatura das bordas se dá para cima, formando uma superfície convoca. Essa elevação ocorre por causa da tensão superficial, da coesão entre as moléculas de água e das interações entre a água, o ar e o vidro (ou plástico). O fenômeno é chamado de capilaridade. Quanto menor o diâmetro do tubo, maior a altura que essa curvatura atinge.

  • Propriedades como solvente

A água é capaz de dissolver inúmeras substâncias, razão pela qual é chamada de solvente universal. A dissolução acontece porque as moléculas de água estabelecem ligações de hidrogênio com moléculas do soluto, envolvendo-as e separando-as das demais.
As moléculas de água formam ligações de hidrogênio com íons e moléculas de alta polaridade, como as que apresentem átomos de oxigênio, nitrogênio e flúor. Por isso, substâncias de baixa polaridade, como óleos, ceras e gorduras, são pouco solúveis em água e permanecem separadas. Assim os solutos podem ser divididos em dois grupos:
Hidrofílicos- substâncias polares, que se dissolvem em água.
Hidrofóbicos- substâncias apolares, que virtualmente não se dissolvem em água.
Por ser um solvente muito eficaz, a água também é o meio no qual ocorre a maioria das reações químicas

Fontes utilizadas para pesquisa:

Livro didático de biologia do 1º ano do ensino médio. Da escola EEEFM "Profª.: Filomena Quitiba"

terça-feira, 26 de abril de 2016

       Características dos Seres Vivos
Todo o ser vivo tem características de os distingue dos seres não vivos, no ambiente.
  • Composição Química


Seres vivos e componentes não vivos são compostos de inúmeros átomos, que se ligam uns aos outros formando moléculas.
As moléculas podem ser classificadas em orgânicas e inorgânicas. As moléculas orgânicas contém o elemento químico carbono. As moléculas inorgânicas não contem o elemento químico carbono, mas algumas contem, como o gás carbono.
Os seres vivos são formados por uma grande variedade de moléculas orgânicas e inorgânicas. Por exemplo, uma bactéria apresenta, alem da água, proteínas, açucares, gorduras, ácidos nucleicos, entre outros componentes.
  • Organização Celular e Metabolismo


Os seres vivos são formados por células, as unidades estruturais e funcionais de qualquer organismo, as quais podem se dividir e dar origem a outras células.
Alguns seres consistem de apenas de uma célula, e são chamados de unicelulares, como as bactérias e os protozoários. E seres formados por mais de uma célula são chamados de multicelulares ou pluricelulares.
A célula é delimitada por uma membrana que separa seu meio interno (intracelular), do meio externo (extracelular). O que faz do meio intracelular um microambiente, propicio para a ocorrência de uma série de reações químicas que garantem a vida da célula.


O conjunto dessas reações químicas recebe o nome de metabolismo. Por meio do metabolismo, ocorre uma contínua substituição dos componentes celulares. O metabolismo envolve reações de degradação e de síntese desses componentes.



  • Capacidade de Nutrição e Crescimento
Os seres vivos necessitam de nutrientes para sobreviver. A degradação metabólica (quebra) dos nutrientes fornece energia e a matéria-prima de que elas necessitam para a síntese de novas moléculas.
a maneira pela qual os seres vivos obtêm alimento varia; existem os seres autótrofos e heterótrofos.
Seres autótrofos são os seres vivos que obtêm nutrientes e energia, aproveitando a luz solar, através da fotossíntese. Como produzem o próprio alimento não necessitam consumir outros organismos, e participam como produtores principais (base) das cadeias alimentares. São organismos geralmente verdes porque contém um pigmento chamado clorofila, mas outros como as algas azuis ou cianobactérias, contêm também outros pigmentos, que as torna azuladas. Exemplos de seres autotróficos são as plantas, as algas e as cianobactérias.
Mais raramente, a obtenção de energia pode ser feita na ausência da luz solar, através de oxidação química. Esse processo, chamado de quimiossíntese, produz matéria orgânica através de substâncias inorgânicas, como ferro, enxofre e nitrogênio. Algumas espécies de bactérias são capazes de realizar esse processo, exemplos são as Nitrossomonas e Nitrobacter que participam do ciclo do nitrogênio e as Thiobacillus que oxidam o enxofre.
Seres heterótrofos são os seres vivos que obtêm nutrientes e energia, consumindo outros seres vivos. Os heterotróficos aproveitam fontes de carbono que fazem parte de outros organismos. Nas cadeias alimentares atuam como consumidores, dependendo direta ou indiretamente dos seres autotróficos.
Caso sejam herbívoros (consumidores primários) se alimentam diretamente dos produtores, e sendo carnívoros (consumidores secundários), se alimentam dos herbívoros. Assim, por exemplo: o sapo é um consumidor secundário já que se alimenta de insetos, mas depende indiretamente das plantas (produtor) que servem de alimento aos insetos.


O tipo da alimentação varia muito entre os heterotróficos. Um animal pode comer tanto vegetais como animais e, portanto ser onívoro (morcego, gambá, ser humano); pode se alimentar de restos de animais mortos, sendo chamado detritívoro (urubus, moscas, hienas) ou se alimentar apenas do sangue de um animal, denominados hematófagos (parasitas como os piolhos, pulgas, carrapatos).

  • Movimento e reação aos estímulos ambientais


Todos os seres vivos podem reagir a estímulos ou modificações ambientais; assim conseguem manter o equilíbrio de suas funções vitais, ou seja, sua homeostase. Animais reagem diferentes maneiras aos estímulos ambientais, ajustando seu comportamento, de modo sutil ou drástico, dependendo do estímulos a que são submetidos.
As maneiras como os seres vivos reagem a estímulos ambientais constituem um mecanismo de sobrevivência que pode favorecer a adaptação da espécie ao ambiente e a reprodução da espécie.




  • A reprodução



Contudo, como nenhum ser vivo é igual – como mostra a biologia –, é comum que os tipos de reprodução os diferencie também. Alguns meios de reprodução são mais simples e até “rápidos”, já outros são mais complexos e demorados.

As duas formas de reprodução da vida
A principal divisão entre os tipos de reprodução é: a reprodução assexuada e a reprodução sexuada. Estas duas divisões consistem em:
Reprodução assexuada: também chamada de reprodução vegetativa, nesta os seres vivos possuem a capacidade de se reproduzirem por si só, sem a ajuda de outro da mesma espécie. Não há combinação gênica, já que não há contato entre dois da mesma espécie
Reprodução sexuada: nada mais é do que o contrário da reprodução assexuada. Existe a combinação gênica – já que esta reprodução abrange a fecundação ou fertilização (a forma mais comum de reprodução sexuada) – e por isso, é considerada mais importante no quesito evolutivo, já que permite a variabilidade dos seres vivos. É o meio de reprodução do ser humano, por isso somos uma raça extremamente diversificada.

Tipos de reprodução :

Reprodução assexuada
Divisão binária ou cissiparidade: nesta divisão, o organismo 1 se divide (meio a meio) e cada metade dele se regenera, formando assim dois descendentes.
                                                
Gemulação, gemiparidade ou brotamento: quando aparecem brotos ou gêmulas no organismo (na superfície mesmo) que virão a formar novos organismos, desprendendo-se ou não daquele que o originou.


Esporulação: os esporos (que são células reprodutoras assexuadas) são os responsáveis por originar novos organismos.

Reprodução sexuada
Fecundação ou fertilização: forma mais comum de reprodução sexuada, consiste na fusão do gameta masculino com o feminino, formando o zigoto. Podendo ser externa ou interna, este meio de reprodução é o mais comum. A fecundação interna ocorre dentro do organismo feminino, que é o produtor de óvulos. A fecundação externa ocorre no ambiente.
Fecundação Interna

                                                         
Fecundação Externa



  •    Evolução dos seres vivos


 Uma característica comum a todos os seres vivos, segundo as teorias evolucionistas, é a capacidade de evolução.
A evolução dos seres vivos é o processo do desaparecimento ou do surgimento de novas espécies devido a variabilidade genética. Esse processo é muito lento e pode levar até milhares de anos por isso é difícil de acompanhar o processo de evolução.
Variabilidade Genética
Se observarmos atentamente, veremos que, por mais semelhantes que possam, ser os indivíduos de uma população apresentam algumas diferenças entre si. Chamamos essas diferenças entre os seres de variabilidade.
O aparecimento e o aumento da variabilidade  entre os seres devem-se principalmente à ocorrência de mutações e à reprodução sexuada.
As mutações - alterações que ocorrem ao acaso no material genético dos seres vivos - provocam o aparecimento de novas características. Estas novas características podem ser vantajosas para a adaptação do ser ao ambiente ou não.
Esse fenômeno de sobrevivência dos seres mais aptos - isto é, melhor adaptados - é o que Charles Darwin(1809-1882) chamou de seleção natural.
"Mais apto" não significa ser "mais forte". O mais apto, em certos ambientes, pode ser o com menor tamanho; o que consegue camuflar-se, o que tem mais filhotes; enfim, o que tem características que favorecem a vida e a reprodução no ambiente onde ele vive.
De acordo com Darwin, o processo de seleção natural age constantemente. A cada modificação no ambiente, é possível haver indivíduos, antes adaptados, que não suportem as novas condições ambientais. Por exemplo, uma mudança drástica no ambiente aquático é a poluição, desta maneira peixes antes adaptados as condições da água só irão sobreviver se tiverem "algo" a mais que os permita viver no ambiente poluído. Este "algo" a mais pode ser a característica de suportar metais tóxicos na água, que anteriormente não lhe trazia vantagem na reprodução, mas agora traz porque ele consegue sobreviver naquele ambiente.



         
Níveis de organização


Uma maneira de estudar e compreender a vida é analisá-la em seus níveis de organização, que podem ser classificados desde o nível mais simples ate o mais complexo. Essa classificação não reflete a importância de cada um dos níveis- indica apenas o aumento progressivo de complexidade.
Começando de um átomo, um conjunto de átomos forma uma molécula, um conjunto de moléculas formam organelas, as organelas junto com outras substancias, formam uma célula, varias células juntas, formam um tecido; um conjunto de tecidos  formam um órgão; um conjunto de órgãos formam um sistema; um conjunto de sistemas, formam um organismo; vários organismos iguais formam uma população; um conjunto de populações interagindo entre si, em um mesmo espaço geográfico, forma uma comunidade; varias comunidades formam um ecossistema; vários ecossistemas formam um bioma, e vários biomas formam uma biofera.
Representação dos níveis de organização


Fontes utilizadas para pesquisa:



Áreas da Biologia

Ao longo de seu desenvolvimento, a biologia tornou-se um campo de investigação bastante amplo. Por isso, foi necessário subdividi-la em áreas de conhecimento, ou disciplinas acadêmicas.
Mencionamos a seguir algumas dessas áreas, que, apesar de frequentemente abordadas de maneira isolada, formam um conjunto integrado, pois estudam a vida em diferentes aspetos e níveis de organização.


- Citologia (ou Biologia Celular): como o nome sugere, é responsável pelo estudo das células: sua composição, estruturas, organelas e metabolismo.
- Embriologia: responsável pelo estudo do desenvolvimento embrionário, antes mesmo da fecundação, até o nascimento.
- Histologia: estudo dos tecidos animais (muscular, epitelial, conjuntivo e nervoso).
- Anatomia: estudo das estruturas corporais.
- Microbiologia: estudo dos micro-organismos - vírus, bactérias, arqueas, fungos e protozoários.
- Botânica: estudo das plantas, incluindo sua morfologia, tecidos e processos inerentes ao metabolismo.
- Zoologia: estudo dos animais. Didaticamente, a Zoologia pode ser dividida em Zoologia dos Invertebrados e Zoologia dos Vertebrados e, academicamente falando, há pesquisadores que se atêm a grupos específicos, como a Entomologia (estudo dos insetos) e Herpetologia (estudo dos répteis e anfíbios).
- Genética: estudo das leis da hereditariedade.
- Evolução: estudo dos processos de transformação que populações e espécies sofrem ao longo do tempo, dando origem a novas formas de vida.
- Ecologia: estudo das relações dos seres vivos entre si e o meio ambiente.
- Paleontologia: estudo dos fósseis.
- Fisiologia: estuda o funcionamento de células, tecidos, órgãos, sistemas e do individuo como um todo.
- Sistemática: estuda a classificação dos seres vivos e as relações evolutivas que existem entre elas.

Fontes utilizadas para pesquisa:
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/areas-estudo-biologia.htm



           O que é biologia?

           Biologia( do grego bios, "vida", e logos "estudo"). Biologia é o ramo da ciência que estuda a vida de todos os seres vivos da terra.
           O estudo da biologia distingue os seres vivos dos componentes não vivos do ambiente, o comportamento e a origem dos organismos, e também interações que estabelecem uns com os outros e com o ambiente.

           O mundo vivo: Organização e Equilíbrio Biológico 

           Biosfera: do grego (bios "vida" e sphaera "esfera"). A biosfera se entende desde as mais altas montanhas ate os abismos oceânicos. 
           O Brasil é um dos países mais bem dotados do mundo em regiões biodiversas, que oferecem condição ambiental, para o desenvolvimentos dos seres vivos, como a Mata Atlântica (Bioma)

           A biodiversidade: conjunto de espécies de seres vivos que vivem em varias regiões do planeta. A biodiversidade é o que garante o equilíbrio dos ecossistemas e, por tabela, do mundo todo. Os danos causados à biodiversidade não afetam somente as espécies que habitam determinado local, mas, todas as outras e o próprio ambiente uma vez que afeta a fina rede de relações entre as espécies e entre estas e o meio em que vivem.

A interferência humana nos ambientes naturais
          
           Como nunca antes os temas relacionados ao meio ambiente tem sido alvo de discussões em todas as esferas da nossa sociedade. Muitas são as formas de abordar o tema e assim também os pontos de vista sobre o assunto.
            Deve-se ter a consciência que todos estão inclusos no processo e alterações ambientais. Pensando em uma escala maior de tempo, fenômenos como aquecimento global o até mesmo o resfriamento são acontecimentos naturais, só que agora desde 10000 a.C o homem está incluso nesse processo.
           É evidente que o ser humano agora incluso no processo de alterações ambientais colabora para alterações drásticas na natureza à medida que cada vez mais precisa de energia e outras fontes naturais para a manutenção do seu sistema ou para o seu benefício próprio. A interferência humana consolidou-se a partir do momento que o homem que pensava na sua sobrevivência há 10 mil anos; passou nos últimos dois séculos visar o poder econômico, sendo agente principal nos processos de urbanização e industrialização ocasionando grande degradação no meio ambiente. A poluição de lagos, rios, e mares, e a devastação de florestas, entre outros também faz parte dos pontos negativos da interferência humana nos ambientes naturais.
          Mas os seres humanos tem também interferido de forma positiva nos ambientes naturais. A utilização racional da terra nos campos de cultura, por exemplo, através de irrigações e adubações adequadas, entre outras técnicas agrícolas tem contribuído decisivamente para o aumento da produtividade das plantas cultivadas, necessárias para a sobrevivência de nossa espécie.


Fontes utilizadas para pesquisa:


         

REINO ANIMAL - SEMINÁRIO