Nosso conhecimento sobre a origem dos Tetrapoda está avançando rapidamente. Os primeiros tetrápodes conhecidos datam do final do Devoniano, há 360 milhões de anos. Até bem recentemente, o gênero Ichthyostega (encontrado no leste da Groenlândia, em 1932), era o único representante bem conhecido dos primeiros tetrápodes. Todavia, nas últimas décadas, descobrimos mais material oriundo deste sítio fóssil, incluindo crânios e esqueletos de um gênero distinto, o Acanthostega, um animal mais semelhante aos peixes do que o Ichthyostega.
Materiais fósseis fragmentados, de outros tetrápodes do final do Devoniano, também foram encontrados na região de Latvia, na Escócia, na Austrália, na Ásia e na América do Norte. A análise destes novos espécimes se concentrou em traços derivados e tal perspectiva enfatizou a seqüência na qual as características dos tetrápodes foram adquiridas. O intervalo entre os peixes e os tetrápodes foi diminuído; e parece que os primeiros tetrápodes eram muito mais parecidos com os peixes do que acreditávamos. Estas informações fornecem as bases para hipóteses sobre a ecologia dos animais na transição entre a vida aquática e a terrestre.
Materiais fósseis fragmentados, de outros tetrápodes do final do Devoniano, também foram encontrados na região de Latvia, na Escócia, na Austrália, na Ásia e na América do Norte. A análise destes novos espécimes se concentrou em traços derivados e tal perspectiva enfatizou a seqüência na qual as características dos tetrápodes foram adquiridas. O intervalo entre os peixes e os tetrápodes foi diminuído; e parece que os primeiros tetrápodes eram muito mais parecidos com os peixes do que acreditávamos. Estas informações fornecem as bases para hipóteses sobre a ecologia dos animais na transição entre a vida aquática e a terrestre.
O cenário seguinte na história dos tetrápodes foi sua radiação em diferentes linhagens e em tipos ecológicos distintos, durante o final da Era Paleozóica e na Era Mesozóica. No início do Carbonífero, os tetrápodes se dividiram em duas linhagens, distinguidas em parte, pela forma na qual a calota craniana é posicionada em relação à porção caudal do crânio. Uma destas linhagens é a dos batracomorfos, a qual inclui os Temnospondyli – o maior e mais duradouro grupo de tetrápodes não amniotas primitivos extintos. Algumas linhagens de Temnospondyli chegaram até o Cretáceo e ao menos alguns dos anfíbios viventes podem ser derivados destes animais.
A segunda linhagem inicial dos tetrápodes, os reptilomorfos, contém uma ampla gama de animais, tanto não amniotas quanto amniotas. Os ancestrais imediatos dos principais grupos de amniotas apareceram no final do Carbonífero. Eles eram animais pequenos e ágeis, apresentando modificações, no esqueleto e nas mandíbulas, que sugerem que se alimentavam de invertebrados terrestres.
Referências: POUGH, F. H.; JANIS, C.M.; HEISER, J.B. A vida dos Vertebrados. Trad. [Ana Maria de Souza, Paulo Auricchio]. – 4° ed. – São Paulo: Atheneu Editora, 2008.