Segue o link do vídeo sobre: DST e Método Contraceptivo. Vídeo feito pelas alunas: Loiany Leal, Mirele Mayrink e Mylena Geanizelli do 2°M02 da E.E.E.F.M. "Prof°. Filomena Quitiba".
Professora Orientadora: Márcia Araújo
https://www.youtube.com/watch?v=nX1RVBPmTII&feature=youtu.be
quarta-feira, 10 de maio de 2017
Sistema Reprodutor Humano
O sistema reprodutor humano, também chamado de sistema
genital, é formado por órgãos que constituem o aparelho
genital masculino e feminino, a saber:
→ Sistema
genital masculino
Veja as principais partes do sistema genital masculino
- Pênis: órgão reprodutor e excretor do organismo
masculino. Contém em seu interior um ducto (a uretra), que é responsável pela eliminação
da urina (excreta nitrogenada / ureia) e também condução do sêmen,
que contém os espermatozoides. Esse
órgão é formado por tecido cavernoso e esponjoso, que se intumesce (aumento de
volume) em razão da grande vascularização e de acordo com a libido do
indivíduo, proporcionando a ereção desse órgão;
- Bolsa escrotal: cavidade que aloja e protege os
testículos, sendo responsável pela manutenção da temperatura adequada à
fisiologia dessas estruturas;
- Testículos: são glândulas que, além de produzirem os gametas
masculinos (espermatogênese)
no interior dos túbulos seminíferos a partir de células germinativas
primordiais, possuem células intersticiais (células de Leydig) que sintetizam
a testosterona,
hormônio sexual masculino;
- Epidídimo: ducto formado por um canal emaranhado que coleta,
armazena e conduz os espermatozoides. Nesse local, os gametas atingem
maturidade e mobilidade, tornando-se aptos à fecundação;
- Canal deferente: canal que transporta os espermatozoides
do epidídimo até um complexo de glândulas anexas;
- Glândulas anexas: conjunto formado pela próstata,
vesículas seminais e glândulas bulbouretrais. Formam a secreção que compõe
o sêmen, fluido que nutre e proporciona o meio de sobrevivência aos
espermatozoides, como a neutralização do pH levemente ácido da uretra.
→ Sistema genital
feminino
Veja as principais partes que constituem o sistema genital feminino
- Vulva ou pudendo: conjunto de estruturas que formam o
aparelho reprodutor feminino externo (lábios vaginais, orifício da uretra,
abertura da vagina e clitóris);
- Lábios vaginais (grandes e pequenos lábios): essas
dobras da pele formadas por tecido adiposo são responsáveis pela proteção do
aparelho reprodutor feminino;
- Clitóris: órgão sensível do organismo feminino;
- Vagina: canal que recebe o pênis durante o ato sexual, servindo
também como conduto para eliminação do fluxo
menstrual e concepção no momento do parto normal (canal que, por ação
hormonal, dilata-se para o nascimento de um bebê);
- Útero: órgão que recepciona o ovo / zigoto e
proporciona o seu desenvolvimento
durante o período gestacional. Além de proteger o embrião contra choques
mecânicos, também impede a transposição de impurezas e micro-organismos patogênicos,
além de auxiliar na manutenção da nutrição (formação da placenta e cordão
umbilical);
- Tubas uterinas ou trompas de falópio: são ovidutos que
possuem numerosos cílios em sua superfície interna e desempenham a função de transportar
o “óvulo” (ovócito secundário) do ovário até o útero. Normalmente é
nas trompas que ocorre a fecundação, ou seja, o encontro do espermatozoide
com o “óvulo”.
- Ovários: são glândulas responsáveis pela ovulação e produzem também os hormônios sexuais estrógeno e progesterona.
segunda-feira, 8 de maio de 2017
sábado, 6 de maio de 2017
Casos especiais de reprodução
Existem alguns casos especiais, que constituem variações das modalidades reprodutivas normalmente conhecidas. Dois casos: Poliembrionia e Partenogênese
Poliembrionia
Pode ocorrer em casos de animais ovíparos ou em
partenogênese. Durante as divisões mitóticas, cada célula pode dar origem a um
novo indivíduo. O resultado deste caso especial de reprodução é o nascimento de
dois ou mais seres, muito semelhantes e, necessariamente, do mesmo sexo. Gêmeos
univitelinos são formados por este processo. Seres humanos, tatus, cães,
coelhos e alguns insetos são exemplos de espécies que este tipo reprodutivo
pode ocorrer.
*GÊMEOS UNIVITELINOS OU MONOZIGÓTICOS É UM CASO DE POLIEMBRIONIA* *GÊMEOS BIVITELINOS OU DIZIGÓTICOS NÃO É UM CASO DE POLIEMBRIONIA* |
Partenogênese
A partenogênese refere-se a um tipo de reprodução assexuada
de animais em que o embrião se desenvolve de um óvulo sem ocorrência da
fecundação.
Alguns tipos de vermes, de insetos e uns poucos animais vertebrados, como certas espécies de peixes, de anfíbios, e de répteis, se reproduzem por partenogênese.
Alguns tipos de vermes, de insetos e uns poucos animais vertebrados, como certas espécies de peixes, de anfíbios, e de répteis, se reproduzem por partenogênese.
Os
machos das abelhas, vespas e formigas surgem pela partenogênese de óvulos não
fecundados, portanto são haplóides, enquanto as fêmeas são diplóides.
Entre as abelhas, a partenogênese estabelece relação intraespecífica harmônica, havendo cooperação entre os tipos anatômicos de indivíduos: a rainha, as operárias e os zangões, com diferenças genéticas entre si (háplóide e diplóide), influenciando na divisão de trabalho entre estes organismos.
Esta diferenciação se estabelece em consequência do tipo de alimento fornecido às formas larvais: zangões haploides são nutridos com mel e pólen, as operárias também recebem mel e pólen, contudo são diplóides e as rainhas, com quantidade cromossômica diploide, são alimentadas com geléia real.
Entre as abelhas, a partenogênese estabelece relação intraespecífica harmônica, havendo cooperação entre os tipos anatômicos de indivíduos: a rainha, as operárias e os zangões, com diferenças genéticas entre si (háplóide e diplóide), influenciando na divisão de trabalho entre estes organismos.
Esta diferenciação se estabelece em consequência do tipo de alimento fornecido às formas larvais: zangões haploides são nutridos com mel e pólen, as operárias também recebem mel e pólen, contudo são diplóides e as rainhas, com quantidade cromossômica diploide, são alimentadas com geléia real.
Reprodução
A reprodução é uma característica de todos os seres
vivos. Ela é fundamental para a manutenção da espécie, uma vez que, nas
atuais condições da Terra, os seres vivos só surgem a partir de outros
seres vivos iguais a eles por meio da reprodução. No nível molecular, a
reprodução está relacionada com a capacidade ímpar do DNA de se duplicar. Como
vimos, quem comanda e coordena todo o processo de divisão celular é o DNA dos
cromossomos.
São vários os tipos de reprodução que os seres vivos
apresentam, mas todos eles podem ser agrupados em duas grandes categorias: a
reprodução assexuada e a sexuada.
Reprodução assexuada
Os indivíduos que surgem por reprodução assexuada são
geneticamente idênticos entre si, formando o que se chama clone. Esses
indivíduos só terão patrimônio genético diferente se sofrem mutação gênica, ou
seja, alteração nas sequências de bases nitrogenadas de uma ou mais moléculas
de DNA.
Vários são os seres vivos que se reproduzem assexuadamente e
vários são os tipos de reprodução assexuada.
Nos eucariontes, unicelulares ou multicelulares, a
reprodução assexuada está relacionada com a mitose.
No caso dos unicelulares, o tipo de reprodução
assexuada que lhes permite se dividir em dois é denominado bipartição.
O processo de bipartição também ocorre nos procariontes, mas
nesse caso, não há mitose como a verificada nos eucariontes.
Reprodução assexuada por bipartição |
Nos organismos multicelulares, como as plantas, por exemplo,
a reprodução assexuada pode ocorrer por propagação vegetativa. Nesse caso,
partes da planta podem dar origem, por mitose, a outros indivíduos.
Reprodução assexuada pro Propagação Vegetativa |
Conhecendo essas peculiaridades das plantas, o ser humano
aprendeu a fazer uso dela, em benefício próprio, confeccionando mudas, que
cultivadas, dão origem a nova planta idêntica, a planta mãe, preservando,
assim, as características comercialmente importantes.
Nos animais, um dos tipos de reprodução assexuada mais
frequentemente observado é o brotamento ou gemiparidade: de um indivíduo
inicial brota outro indivíduo, que pode se destacar do primeiro e passar a ter
vida independente. É o que acontece, por exemplo, na hidra. Em outros casos, o
brotamento pode dar origem a uma colônia de organismos, em que os brotos
permanecem ligados ao indivíduo inicial e se desenvolvem ligados. É o que
ocorre na maioria das esponjas. A hidra, um organismo aquático, é um exemplo de
animal que apresenta esse tipo de reprodução
Reprodução assexuada por Brotamento ou Gemiparidade |
Reprodução sexuada
A reprodução sexuada está relacionada com processos que
envolvem troca e mistura de material genético entre indivíduos de uma mesma
espécie. Os indivíduos que surgem por reprodução sexuada assemelham-se aos
pais, mas não são idênticos a eles.
Esse modo de reprodução, apesar de mais complexo e
energicamente mais custoso do que a reprodução assexuada, traz grandes
vantagens aos seres vivos e é o mais amplamente empregado pelos diferentes
grupos. Mesmo organismos que apresentam reprodução assexuada podem também se
reproduzir sexuadamente, embora existam algumas espécies em que a reprodução
sexuada não ocorre.
Se o nosso ambiente fosse completamente estável, sem sofrer
alterações ao longo do tempo, a reprodução assexuada seria muito vantajosa,
pois preservaria, sem modificações, as características dos organismos para uma
certa condição ecológica. Essa, entretanto, não é realidade. O meio ambiente
sempre pode apresentar alterações. Sobreviver a elas depende em grande parte de
o patrimônio genético conter soluções as mais variadas possíveis.
Características de reprodução sexuada:
Alta variabilidade genética;
A divisão celular verificada é a meiose e mitose;
Participação de células reprodutoras, os gametas;
Origina organismos diferentes geneticamente.
Biotecnologia
O termo biotecnologia (do grego bios= vida; Techno= técnica;
logos= estudo) compreende o estudo das técnicas e dos processos biológicos
associados a obtenção de produtos de interesse humano.
Atualmente, a manipulação do DNA constitui um dos mais promissores
ramos da biotecnologia. O conjunto de técnicas envolvidas com a manipulação do
DNA constitui a engenharia genética. Considerada a grande revolução científica
do fim do século XX, a engenharia genética entra no século XXI acenando com
notáveis perspectivas de melhoria da qualidade de vida dos seres humanos e
também com temas polêmicos para a reflexão de todos.
DNA recombinante
No início da década de 1970, o geneticista norte-americano
Paul Berg desenvolveu um método relativamente barato, rápido e capaz de obter
DNA em grande quantidade para pesquisas. Nesse processo, Berg utilizou enzimas
de restrição, moléculas existentes em vários organismos, principalmente
bactérias, e que atuam como “tesouras biológicas” capazes de cortar a hélice
dupla do DNA em pontos específicos e com grande precisão. Nas bactérias, as
enzimas de restrição atuam como moléculas de defesa, que cortam moléculas de
DNA “estranhas” ao organismo, como, por exemplo, o DNA de um vírus invasor.
Utilizando enzimas de restrição, Berg conseguiu promover o
corte no DNA de dois tipos de micro-organismos diferentes e “soldá-los”. Obteve
então o DNA recombinante, isto é, um DNA resultante da “soldagem” de matérias
genéticos de seres de diferentes espécies.
As bactérias portadoras do DNA recombinante têm, de fato,
atuado como verdadeiras “fabricas” a serviço dos interesses humanos. O uso de
baterias geneticamente modificadas permitiu a obtenção de vacinas, anticorpos e
hormônios, como a insulina e o HEC ou somatotrofina, entre outros produtos.
Seres transgênicos: um tema polêmico
Na natureza, existem vários mecanismos que impedem a troca
de genes entre diferentes espécies.
Mas a engenharia genética tem incorporado genes de uma
espécie de ser vivo em outra espécie diferente. Seres transgênicos são aqueles
que receberam e incorporaram ‘genes “estrangeiros”, ou seja, vindos de outros
seres vivos.
Mas a preocupação com o uso dessa técnica também cresce em
todo o mundo. Nos últimos anos, os questionamentos sobre seres transgênicos
ganharam grande espaço tanto na mídia internacional como no próprio meio
científico. Se por um lado os avanços da biotecnologia do DNA apontam para um
futuro promissor na obtenção de inúmeros produtos de interesse humano, por
outro muitos veem com preocupação as consequências potenciais oferecidas pelos
seres transgênicos em relação a saúde humana e os impactos ambientais. Por
exemplo, os efeitos do uso de alimentos transgênicos no nosso organismo ainda
não são totalmente previsíveis.
ANDi: o primeiro primata transgênico |
ANDi: o primeiro primata transgênico
Em 11 de janeiro de 2001, cientistas norte-americanos do
Centro Regional de Pesquisa sobre Primatas de Oregon nos estados unidos,
anunciaram ao mundo a produção do primeiro primata transgênico, um robusto e
brincalhão filhote de macaco RHESUS com 3 meses de idade chamado ANDi. Esse
nome significa, em inglês, de trás para frente, “DNA inserido”.
O objetivo dos cientistas é o desenvolvimento de macacos com
genes humanos, de maneira que possam atuar como modelos ideais para pesquisa de
doenças como males de Alzheimer e Parkinson, além de vários tipos de câncer e a
AIDS.
Clonagem
Podemos definir a clonagem como um método científico
artificial de reprodução que utiliza células somáticas (aquelas que formam
órgãos, pele e ossos ) no lugar do óvulo e do espermatozoide. Vale
lembrar que é um método artificial, pois, como sabemos, na natureza, os seres
vivos se reproduzem através de células sexuais e não por células somáticas. As
exceções deste tipo de reprodução são os vírus, as bactérias e diversos seres
unicelulares.
A primeira experiência com clonagem de animais ocorreu
no ano de 1996, na Escócia, no Instituto de Embriologia Roslin. O embriologista
responsável foi o doutor Ian Wilmut. Ele conseguiu clonar uma ovelha, batizada
de Dolly. Após esta experiência, vários animais foram clonados, como por
exemplo, bois, cavalos, ratos e porcos.
Clonagem de seres humanos
Embora as técnicas de clonagem tenham avançado, nos
últimos anos, a clonagem de seres humanos ainda está muito longe de acontecer.
Além de alguns limites científicos, a questão ética e religiosa tem se tornado
um anteparo para estas pesquisas com seres humanos. De um lado, as religiões,
principalmente cristãs, colocam-se radicalmente contra qualquer experiência
neste sentido. Por outro lado, governos de vários países proíbem por considerar
um desrespeito a ética do ser humano.
A técnica da clonagem
Clonagem da ovelha Dolly |
A clonagem ainda não foi entendida por completo pelos
médicos e cientista, no que se refere aos conhecimentos teóricos. Na teoria
seria impossível fazer células somáticas atuarem como sexuais, pois nas
somáticas quase todos os genes estão desligados. Mas, a ovelha Dolly, foi
gerada de células somáticas mamárias retiradas de um animal adulto. A parte
nuclear das células, onde encontramos genes, foram armazenadas. Na fase
seguinte, os núcleos das células somáticas foram introduzidos dentro dos óvulos
de outra ovelha, de onde haviam sido retirados os núcleos. Desta forma,
formaram-se células artificiais. Através de um choque elétrico, as células
foram estimuladas, após um estado em que ficaram "dormindo". Os
genes passaram a agir novamente e formaram novos embriões, que introduzidos no
útero de uma ovelha acabou por gerar a ovelha Dolly.
A ovelha Dolly morreu alguns anos depois da
experiência e apresentou características de envelhecimento precoce. O telômero
(parte do cromossomo responsável pela divisão celular) pode ter sido a causa do
envelhecimento precoce do animal. Por isso, o telômero tem sido alvo de
pesquisas no mundo científico. Os dados estão sendo até hoje analisados, com o
objetivo de se identificar os problemas ocorridos no processo de clonagem.
A embriologia e a engenharia genética têm feito
pesquisas também com células-tronco e na produção de órgãos animais através de
métodos parecidos com a clonagem.
Tipos de clonagem:
- Clonagem natural
- Clonagem induzida
- Clonagem reprodutiva
- Clonagem terapêutica
Células Tronco
As células tronco também são conhecidas como
células fonte. Elas se tratam de um tipo muito específico de células que são
capazes de dar origem a outras células, desempenhando um importantíssimo papel
na reposição celular e na regeneração tecidual. Mais especificamente, para uma
célula ser considerada célula tronco ela deve, obrigatoriamente, apresentar
duas características: divisão contínua e capacidade de
diferenciação.
Site utilizado para pesquisa: http://www.suapesquisa.com/clonagem/
Divisão celular
Do mesmo modo que uma fábrica pode ser multiplicada pela
construção de várias filiais, também as células se dividem e produzem cópias de
si mesmas.
A interfase
A interfase é o período que precede qualquer divisão celular, sendo de intensa atividade metabólica.
Houve época em que se falava que a interfase era o período de “repouso” da célula. Hoje, sabemos, que na realidade a interfase é um período de intensa atividade metabólica no ciclo celular: é nela que se dá a duplicação do DNA, crescimento e síntese.
-no citoplasma: ocorre a síntese de proteínas nos ribossomos;
-no núcleo: ocorre a duplicação do DNA, além da produção de moléculas de RNA.
Costuma-se dividir a interfase em três períodos distintos: G1, S e G2.
O intervalo de tempo em que ocorre a duplicação do DNA foi denominado de S (síntese). O período que antecede é conhecido como G1 (G1 provém do inglês gap, que significa “intervalo”) caracterizando-se por uma intensa produção de RNA e proteínas diversas. O período que sucede o S é conhecido como G2 etapa em que a célula volta a produzir proteínas ativamente.
Há dois tipos de divisão celular: mitose e meiose.
Mitose
Na mitose, a divisão de uma “célula-mãe” duas
“células-filhas” geneticamente idênticas e com o mesmo número cromossômico que
existia na célula-mãe. Uma célula n produz duas células n, uma célula 2n
produz duas células 2n etc. Trata-se de uma divisão equacional.
As fases da mitose
A mitose é um processo contínuo de divisão celular, mas, por
motivos didáticos, para melhor compreendê-la, vamos dividi-la em fases: prófase,
metáfase, anáfase e telófase. Alguns autores costumam citar uma quinta
fase – a prometáfase – intermediária entre a prófase e a metáfase. O
final da mitose, com a separação do citoplasma, é chamado de citocinese.
- Prófase – Fase de início (pro = antes)
Os cromossomos começam a ficar visíveis devido à
espiralação.
O nucléolo começa a desaparecer.
Organiza-se em torno do núcleo um conjunto de fibras (nada
mais são do que microtúbulos) originadas a partir dos centrossomos,
constituindo o chamado fuso de divisão (ou fuso mitótico).
Embora os centríolos participem da divisão, não é deles que
se originam as fibras do fuso. Na mitose em célula animal, as fibras que se
situam ao redor de cada par de centríolos opostas ao fuso constituem o áster
(do grego, aster = estrela).
O núcleo absorve água, aumenta de volume e a carioteca se
desorganiza.
No final da prófase, curtas fibras do fuso, provenientes do
centrossomos, unem-se aos centrômeros. Cada uma das cromátides-irmãs fica ligada
a um dos pólos da célula.
Metáfase – Fase do meio (meta = no meio)
Os cromossomos atingem o máximo em espiralação, encurtam e
se localizam na região equatorial da célula.
No finalzinho da metáfase e início da anáfase ocorre a
duplicação dos centrômeros.
- Anáfase – Fase do deslocamento (ana indica movimento ao contrário)
As fibras do fuso começam a encurtar. Em conseqüência, cada
lote de cromossomos-irmãos é puxado para os pólos opostos da célula.
Como cada cromátide passa a ser um novo cromossomo, pode-se
considerar que a célula fica temporariamente tetraplóide.
- Telófase – Fase do Fim (telos = fim)
Os cromossomos iniciam o processo de desespirilação.
Os nucléolos reaparecem nos novos núcleos celulares.
A carioteca se reorganiza em cada núcleo-filho.
Cada dupla de centríolos já se encontra no local definitivo
nas futuras células-filhas.
- Citocinese – Separando as células
A partição em duas copias é chamada de citocinese e ocorre,
na célula animal, de fora para dentro, isto é, como se a célula fosse
estrangulada e partida em duas (citocinese centrípeta). Há uma distribuição de
organelas pelas duas células-irmãs. Perceba que a citocinese é, na verdade a
divisão do citoplasma. Essa divisão pode ter início já na anáfase, dependendo
da célula.
Meiose
Já na meiose, a divisão de uma “célula-mãe” 2n
gera “células-filhas” n, geneticamente diferentes. Neste caso, como
uma célula 2n produz quatro células n, a divisão é chamada reducional.
A meiose (sigla = R!) é um processo de divisão celular pelo
qual uma célula diploide(2N)
origina quatro células haploides (N), reduzindo
à metade o número de cromossomos constante
de uma espécie. Ela é subdividida em duas etapas: a primeira divisão meiótica
(meiose I) e a segunda divisão meiótica (meiose II).
Na primeira etapa, também denominada de reducional,
ocorre a diminuição do número de cromossomos. Na segunda,
equacional, o número de cromossomos das células que se dividem é mantido
igual aos das células que se formam.
De acordo com o grupo de organismos, a meiose pode ocorrer
em diferentes momentos do ciclo de vida: na formação de
gametas (meiose gamética), na produção de esporos (meiose espórica) e
logo após a formação do zigoto (meiose
zigótica).
Etapas da meiose
Meiose I
Prófase I → é uma fase muito extensa, constituída por
cinco subfases:
Leptóteno – inicia-se a individualização dos
cromossomos, estabelecendo-se a condensação (espiralização), com maior compactação
dos cromonemas;
Zigóteno – aproximação dos cromossomos homólogos, sendo
esse denominado de sinapse;
Paquíteno – máximo grau de condensação dos cromossomos.
Os braços curtos e longos ficam mais evidentes e definidos. Dois desses braços,
em respectivos homólogos, ligam-se e formam estruturas denominadas de
bivalentes ou tétrades. Nesse momento, ocorre o crossing-over, isto
é, troca de segmentos (permutação de genes) entre cromossomos homólogos;
Diplóteno – começo da separação dos homólogos, configurado
de regiões quiasmas (ponto de interseção existente entre os braços
entrecruzados, portadores de características similares);
Diacinese – finalização da prófase I, com separação
definitiva dos homólogos, já com segmentos trocados. A carioteca (envoltório
membranoso nuclear)
desaparece temporariamente.
Metáfase I → os cromossomos ficam agrupados na região
equatorial da célula, associados às fibras do fuso;
Anáfase I → encurtamento das fibras do fuso, deslocando
os cromossomos homólogos para os polos da célula. Nessa fase, não há separação
do centrômero (ponto de ligação das cromátides irmãs em um cromossomo).
Telófase I → desespiralizarão dos cromossomos,
retornando ao aspecto filamentoso, havendo também o reaparecimento do nucléolo,
bem como da carioteca, e divisão do citoplasma (citocinese), originando duas
células haploides.
Meiose II
Prófase II → os cromossomos voltam a se condensar, e o
nucléolo e a carioteca desaparecem novamente. Os centríolos duplicam-se e
dirigem-se para os polos, formando o fuso acromático.
Metáfase II → os cromossomos organizam-se no plano
equatorial, com suas cromátides ainda unidas pelo centrômero, ligando-se às
fibras do fuso.
Anáfase II → separação das cromátides irmãs, puxadas
pelas fibras em direção a polos opostos.
Telófase II → aparecimento da carioteca, reorganização
do nucléolo e divisão do citoplasma, completando a divisão meiótica e
totalizando 4 células filhas haploides.
RIBEIRO, Krukemberghe Divino Kirk da Fonseca.
"Meiose"; Brasil
Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/biologia/meiose.htm>. Acesso em 05 de
maio de 2017.
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