quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Aula Prática-  Reino Plantae

Grupo: Bianca Rondon, Lara Rigoti, Lucas Dantas e Mirele Mayrink





Relatório e observações da aula prática




segunda-feira, 15 de outubro de 2018


Aula Prática- Fungos

Relatório da aula prática sobre fungos

No dia 05 de outubro, sexta-feira, as estagiárias Wamylle Andrade e Gabriela Viana, do 6º período de licenciatura do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário São Camilo - ES estiveram presentes em sala de aula na EEEFM PROFESSORA FILOMENA QUITIBA para a realização de uma aula prática com os alunos do 3º ano, em evidência o assunto fungos.
Os fungos em consideração é o Saccharomyces cerevisiae, conhecida vulgarmente como levedura de padeiro ou da cerveja. São reconhecidas pelo seu papel milenar na produção de pão, vinho e cerveja, devido à sua capacidade de produzir álcool (principalmente o etanol, presente em bebidas fermentadas) e dióxido de carbono (que permite a expansão da massa do pão) a partir de açúcares.
Ao realizar as misturas necessárias nos 4 copos, observamos que o 1º que tinha água e açúcar possuía um efeito lento, pelo fato de não haver alimento. O 2º copo, que tinha o açúcar e fermento, favorecia a reprodução mais acentuada, pelo fato do açúcar ser o alimento dos fungos em questão. No 4º copo nós tivemos a presença de água morna, a qual aumentava o processo de reprodução dos fungos, por eles gostarem de lugares quentes e úmidos.
Os fungos possuem o processo de fermentação, que é quando há a liberação de energia sem oxigênio, liberando o gás carbônico e realizando a fermentação. Eles apresentam a função ecológica de decomposição, e na economia são responsáveis pela produção e crescimento de alimentos.

Alunas: Mirele Morais Mayrink, Mylena Geanizelli Barcelos da Silva - 3M02


Registros 

Recipiente 1

Recipiente 2

Recipiente 3

Recipiente 4











quinta-feira, 11 de outubro de 2018


O reino animal


O Reino Animal, Animalia ou Metazoa é composto por organismos heterótrofos, ou seja, aqueles que não produzem o próprio alimento. Essa é uma das principais características do grupo e que os diferencia de outros seres vivos, como dos vegetais.
Os seres que pertencem ao reino animal são eucariontes e pluricelulares. Eles possuem capacidade de locomoção e grande parte fazem reprodução sexuada.
Os animais são classificados em diversos filos, sendo muitos deles animais invertebrados.
O desenvolvimento embrionário determina características importantes para sua classificação, todos os animais possuem o estágio da blástula no seu desenvolvimento.

Características do Reino Animal

  • Eucariontes: células com núcleo diferenciado, ou seja, envolvido por membrana;
  • Heterótrofos por ingestão: necessitam ingerir outros seres vivos, pois não produzem o próprio alimento;
  • Pluricelulares: corpo formado por muitas células com funções específicas;
  • Aeróbicos: respiram o oxigênio que retiram do ar ou da água, conforme o meio em que vivem;
  • A reprodução é sexuada, ou seja, envolve a união de gametas. Mas alguns invertebrados fazem de modo assexuada.
  • Não possuem celulose e clorofila (aclorofilados), uma característica que os diferencia dos vegetais;
  • Possuem tecidos e órgãos, com exceções dos filos mais simples como os Poríferos;
  • Presença da blástula: esfera de células, oca, com líquido no interior. É a segunda fase de segmentação das células no desenvolvimento embrionário depois da formação do zigoto (mórula-blástula-gástrula-nêurula).
  • Presença de Celoma, uma cavidade embrionária presente em todos os vertebrados, sendo que os platelmintos são pseudocelomados e os poríferos não possuem;
  • A maioria dos animais têm simetria bilateral: duas metades do corpo simétricas. Também pode acontecer a simetria radial (vários planos longitudinais a partir do centro do corpo, exemplo: equinodermos) ou ainda ausência de simetria (esponjas).

Filos do Reino Animal

O reino animal é dividido em diversos filos. Os principais são: poríferos, cnidários, platelmintos, nematódeos ou nematelmintos, anelídeos, equinodermos, moluscos, artrópodes e cordados.

Animais Vertebrados



Os animais vertebrados são pertencentes ao Filo dos Cordados (Chordata). A característica do grupo é a presença da medula espinhal e coluna vertebral. Há presença de um bastão flexível e fibroso denominado de notocorda durante alguma fase do desenvolvimento
Os animais cordados são divididos em 5 classes: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

Peixes

Os peixes possuem o corpo revestido por escamas
Os peixes são animais com o corpo coberto por escamas e respiração branquial (retiram oxigênio da água). Não controlam a temperatura do corpo (pecilotérmicos). São exemplos de peixes: o dourado, a arraia e o tubarão.

Anfíbios

Os anfíbios dependem do ambiente aquático em algumas fases da vida
Os anfíbios são animais que dependem da água na fase larval (respiração branquial) e passam por uma metamorfose corporal na vida adulta e adquirem a respiração pulmonar, é o caso dos sapos, rãs, pererecas e salamandras. Eles são ainda animais pecilotérmicos.

Répteis

Os répteis variam a temperatura corporal de acordo com o ambiente onde estão
Os répteis são animais que possuem respiração pulmonar e corpo coberto de escamas ou carapaça. Podem viver na água ou na terra e são pecilotérmicos. São exemplos as tartarugas, jacarés e lagartos.

Aves

As aves diferenciam-se pelo corpo coberto de penas
As aves são animais com o corpo coberto de penas e que possuem respiração pulmonar, controlam a temperatura do corpo (homeotérmicos). São exemplos de aves: galinha, avestruz, ema, pinguim, papagaio e beija-flor.

Mamíferos

Os mamíferos alimentam-se do leite materno
Os mamíferos apresentam pelos, são homeotérmicos e possuem respiração pulmonar. Uma das principais características do grupo é o fato das fêmeas alimentarem os filhotes através das glândulas mamárias.
São exemplos de animais mamíferos os seres humanos, gatos, cachorros e morcegos.

Animais Invertebrados


Os animais invertebrados são representados por inúmeros filos com características bem diferentes, mas todos são pluricelulares e não possuem parede celular.
Existem oito filos de animais invertebrados, são eles: poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos, moluscos, anelídeos, equinodermos e artrópodes.

Poríferos

Os poríferos são animais primitivos de água doce ou salgada. Eles são organismos que não possuem órgãos, nem capacidade de locomoção e a reprodução pode ser sexuada ou assexuada. Exemplos: esponjas.

Esponjas

As esponjas são animais invertebrados que vivem fixos a um substrato

Cnidários​​​​​

A maioria dos cnidários são encontrados no ambiente marinho
Os cnidários vivem em água doce ou salgada e alguns deles possuem capacidade de locomoção enquanto outros são sésseis.
Uma característica que os torna peculiares é a presença de um tipo celular específico, os cnidócitos. Alguns exemplos de cnidários são águas-vivas, os corais, as anêmonas-do-mar, as hidras e as caravelas.

Anelídeos

A sanguessuga é um exemplo de anelídeo
Os anelídeos possuem o corpo segmentado, composto por anéis. Eles vivem em habitats úmidos na terra e nas águas doces ou salgadas. São exemplos: minhocas, poliquetas e sanguessugas.

Nematelmintos

Os vermes nematelmintos apresentam corpo cilíndrico
Os nematódeos ou nematelmintos possuem o corpo cilíndrico e podem ser de vida livre ou parasitas de humanos e plantas. São exemplos as lombrigas, oxíuros e outros vermes.

Platelmintos

A planária é um exemplo de verme com o corpo achatado
Os platelmintos possuem corpo achatado e podem ser de vida livre ou parasitas. São exemplos, as tênias, solitárias, esquistossomos e planárias.

Equinodermos

Os equinodermos são animais invertebrados e exclusivamente marinhos
Os equinodermos são animais marinhos com presença de exoesqueleto calcário e sistema hidrovascular. O corpo deles possui simetria pentarradial, ou seja, com 5 lados iguais. São exemplos: pepinos-do-mar, estrelas-do-mar e ouriços-do-mar.

Moluscos

O caramujo é um típico representante dos moluscos
Os moluscos são animais de corpo mole com presença de concha, a qual pode ser interna (lulas e polvos) ou externa (caramujos, mexilhões). Eles habitam ambientes de água doce ou salgada e terras úmidas.
São exemplos de moluscos, os mexilhões, polvos, lulas, lesmas, ostras e caramujos.

Artrópodes

Os artrópodes, como os besouros, apresentam alta diversidade de espécies
Os artrópodes compreendem um filo muito diversificado. Eles são caracterizados pelo corpo segmentado e presença de exoesqueleto de quitina.
Os principais artrópodes são:
Insetos: borboletas, abelhas, baratas, moscas;
Aracnídeos: aranhas, ácaros, escorpiões, carrapato;
Miriápodes: centopeia, lacraias, gongolos;
Crustáceos: lagostas, caranguejos, siris, camarões.

domingo, 7 de outubro de 2018

Reino Plantae

As plantas são seres pluricelulares e eucariontes. Nesses aspectos elas são semelhantes aos animais e a muitos tipos de fungos; entretanto, têm uma característica que as distingue desses seres - são autotróficas. Como já vimos, seres autotróficos são aqueles que produzem o próprio alimento pelo processo da fotossíntese.
Utilizando a luz, ou seja, a energia luminosa, as plantas produzem a glicose, matéria orgânica formada a partir da água e do gás carbônico que obtêm do alimento, e liberam o gás oxigênio.
As plantas, juntamente com outros seres fotossintetizantes, são produtoras de matéria orgânica que nutre a maioria dos seres vivos da Terra, atuando na base das cadeias alimentares. Ao fornecer o gás oxigênio ao ambiente, as plantas também contribuem para a manutenção da vida dos seres que, assim como elas próprias, utilizam esse gás na respiração. As plantas conquistaram quase todos os ambientes da superfície da Terra.
Segundo a hipótese mais aceita, elas evoluíram a partir de ancestrais protistas. Provavelmente, esses ancestrais seriam tipos de algas pertencentes ao grupo dos protistas que se desenvolveram na água. Foram observadas semelhanças entre alguns tipos de clorofila que existem tanto nas algas verdes como nas plantas.


A partir dessas e de outras semelhanças, supõe-se que as algas verdes aquáticas são ancestrais diretas das plantas.
Há cerca de 500 milhões de anos, as plantas iniciaram a ocupação do ambiente terrestre. Este ambiente oferece às plantas vantagens como: maior facilidade na captação da luz, já que ela não chega às grandes profundidades da água, e facilidade da troca de gases, devido à maior concentração de gás carbônico e gás oxigênio na atmosfera. Esses fatores são importantes no processo da respiração e da fotossíntese.
Mas e quanto a presença da água, tão necessária à vida?
Ao compararmos o ambiente terrestre com o ambiente aquático, verificamos que no terrestre a quantidade de água sob a forma líquida é bem menor e também que a maior parte dela está acumulada no interior do solo.
Como, então, as plantas sobrevivem no ambiente terrestre? Isso é possível porque elas apresentam adaptações que lhes possibilitam desenvolver no ambiente terrestre e ocupá-lo eficientemente. As plantas adaptadas ao ambiente terrestre apresentam, por exemplo, estruturas que permitem a absorção de água presente no solo e outras estruturas que impedem a perda excessiva se água. Veremos mais adiante como isso ocorre.
Devemos lembrar que alguns grupos de plantas continuaram sobrevivendo em ambiente aquático.

Classificação das plantas

As plantas cobrem boa parte dos ambientes terrestres do planeta. Vistas em conjunto, como nesta foto, parecem todas iguais. Mas na realidade existem vários tipos de planta e elas ocupam os mais diversos ambientes.


Você já sabe que para classificar, ou seja, organizar diversos objetos ou seres em diferentes grupos, é preciso determinar os critérios através dos quais identificaremos as semelhanças e as diferenças entre eles.
Vamos ver agora como as plantas podem ser classificadas.
O reino das plantas é constituído de organismos pluricelulares, eucariontes, autótrofos fotossintetizantes.
É necessário definir outros critérios que possibilitem a classificação das plantas para organizá-las em grupos menos abrangentes que o reino.
Em geral, os cientistas consideram como critérios importantes:
  • a característica da planta ser vascular ou avascular, isto é, a presença ou não de vasos condutores de água e sais minerais (seiva bruta) e matéria orgânica (a seiva elaborada);
  • ter ou não estruturas reprodutoras (semente, fruto e flor) ou ausência delas.

Os nomes dos grupos de plantas

  • Criptógama: palavra composta por cripto, que significa escondido, e gama, cujo significado está relacionado a gameta (estrutura reprodutiva). Esta palavra significa, portanto, "planta que tem estrutura reprodutiva escondida". Ou seja, sem semente.
  • Fanerógama: palavra composta por fanero, que significa visível, e por gama, relativo a gameta. Esta palavra significa, portanto, "planta que tem a estrutura reprodutiva visível". São plantas que possuem semente.
  • Gimnosperma: palavra composta por gimmno, que significa descoberta, e sperma, semente. Esta palavra significa, portanto, "planta com semente a descoberto" ou "semente nua".
  • Angiosperma: palavra composta por angion, que significa vaso (que neste caso é o fruto) e sperma, semente. A palavra significa, "planta com semente guardada no interior do fruto".
Fonte: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/biobriofitas.php




Reino Fungi



Os fungos são seres macroscópicos ou microscópicos, unicelulares ou pluricelulares, eucariotas (com um núcleo celular), heterótrofos.
Na biologia, eles fazem parte do Reino Fungi, dividido em cinco Filos: quitridiomicetos, ascomicetos, basidiomicetos, zigomicetos e os deuteromicetos.
Especialistas afirmam que cerca de 1,5 milhão de espécies de fungos habitam o planeta Terra, como os cogumelos, as leveduras, os bolores, os mofos, sendo utilizados para diversos fins: culinária, medicina, produtos domésticos.
Por outro lado, muitos fungos são considerados parasitas e transmitem doenças aos animais e as plantas.

Habitat dos Fungos

Os fungos possuem diversos tipos de habitat visto que são encontrados no solo, na água, nos vegetais, nos animais, no homem e nos detritos em geral.

Reprodução dos Fungos

Os fungos podem se reproduzir de maneira sexuada ou assexuada, sendo o vento considerado um importante condutor que espalha os propágulos e fragmentos de hifa, favorecendo, assim, a reprodução e a proliferação dos fungos.

Reprodução Assexuada

Nesse tipo de reprodução não há fusão dos núcleos e através de mitoses sucessivas, a fragmentação do micélio originará novos organismos.
Além do processo de fragmentação, a reprodução assexuada dos fungos pode ocorrer por meio do brotamento e da esporulação.

Reprodução Sexuada

Esse tipo de reprodução ocorre entre dois esporos divididos, em três fases:
  1. Plasmogamia: Fusão de protoplasma;
  2. Cariogamia: Fusão de dois núcleos haploides (n) para formar um núcleo diploide (2n);
  3. Meiose: Núcleo diploide se reduz formando dois núcleos haplóides.

Alimentação dos Fungos

Diferentemente das plantas, os organismos do Reino Fungi não possuem clorofila, nem celulose e, com isso, não sintetizam seu próprio alimento.
Eles liberam uma enzima chamada de exoenzima, que os auxiliam na digestão dos alimentos.
De acordo com o tipo de alimentação, os fungos são classificados em:
  • Fungos Saprófagos: Obtêm alimentos decompondo organismos mortos;
  • Fungos Parasitas: Alimentam-se de substâncias de organismos vivos;
  • Fungos Predadores: Alimentam-se de pequenos animais que capturam.
Quer ler também sobre o Reino Fungi?

Doenças Relacionadas aos Fungos

Algumas doenças provocadas por fungos:
  • Micoses;
  • Frieiras;
  • Sapinho;
  • Candidíase;
  • Histoplasmose.
Saiba mais sobre as Doenças Causadas por Fungos.

Curiosidades

  • A ciência que estuda os fungos é chamada de “Micologia”;
  • Depois de muitas pesquisas, somente em 1969 os fungos foram considerados organismos diferentes das plantas, sendo, portanto, classificados num reino específico: Reino Fungi;
  • Dentre a variedade de espécies de fungos existentes no planeta, a maior parte é classificada como saprofágica, ou seja, se alimenta de seres em decomposição;
  • Os liquens são organismos formados pela simbiose de um fungo (micobionte) e uma alga (fotobionte), baseados numa relação harmônica interespecífica.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/fungos/

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

- Os protistas compreendem os protozoários e as algas.

Protozoários


Giardia lamblia, um protozoário que apresenta flagelos para locomoção
Os protozoários são seres unicelulares e eucariontes, com estrutura que garante seu funcionamento, realizando as mesmas tarefas básicas de um animal, como respiração, digestão, circulação, excreção, em alguns até uma primitiva coordenação.
Antigamente eram classificados no reino animal, por realizarem essas funções e serem heterótrofos, no entanto, por serem unicelulares, alguns taxonomistas criaram o reino protista para reunir esses filos de organismos mais simples.
Apresentam grande variedade de formas e ocupam ambientes úmidos (os que têm vida livre) ou o interior de outros organismos. Alguns são parasitas, causadores de doenças.

Classificação
Os protozoários são divididos em quatro grupos, de acordo com as estruturas locomotoras que apresentam:
  • Sarcodinos

Os sarcodinos são representados pelas amebas que se locomovem por meio de pseudópodes.
  • Mastigóforos

Os mastigóforos locomovem-se por meio de flagelos. Alguns são parasitas, ou seja, obtêm alimento a partir da associação com outros seres vivos.
  • Esporozoários

Os esporozoários não possuem estrutura locomotora. Um exemplo é o agente transmissor da malária.
  • Ciliados

Os ciliados locomovem-se por meio de cílios. Alguns exemplos são: Vorticella, Balantidium coli, porém, o mais conhecido é o paramécio, organismo de vida livre.

 Os protozoários são agentes causadores de muitas doenças, entre as principais podemos destacar:
  • Amebíase

É uma doença causada pelo protozoário Entamoeba histolytica. Ela entra no organismo humano por meio de alimentos ingeridos que foram mal lavados e continham os cistos (forma que o protozoário adota quando está fora de um organismo). [continue lendo sobre Amebíase]
  • Doença de Chagas

A doença de chagas é transmitida pelo barbeiro, um inseto encontrado em várias partes do Brasil. O protozoário Trypanosoma cruzi passa para o corpo humano quando o barbeiro pica o organismo em busca de sangue. Após a sucção, o barbeiro libera suas fezes na pele, causando coceira. Ao coçar, o indivíduo acaba por jogar as fezes infectadas do barbeiro em sua corrente sanguínea. [continue lendo sobre Doença de Chagas]
  • Giardíase

É causada pelo protozoário Giardia lamblia, encontrado forma cística em alimentos e na água contaminada. Essa doença causa a diminuição da absorção de nutrientes de todo o trato digestivo, podendo levar até a desnutrição. Tem como sintomas a cólica, náuseas, diarréia, etc. [continue lendo sobre Giardíase]
  • Leishmaniose

Os protozoários do gênero Leishmania são os causadores da leishmaniose, que é transmitida por mosquitos. O principal sintoma são feridas em mucosas da pele. Existe uma forma mais grave, conhecida como Leishmaniose Visceral ou Calazar. [continue lendo sobre Leishmaniose]
  • Malária

Uma doença histórica, é transmitida pelo mosquito Anopheles que possui em seu organismo protozoários do gênero Plasmodium. Os sintomas dessa doença são febre alta, dor de cabeça, cansaço, entre outros. [continue lendo sobre Malária]
  • Toxoplasmose

Transmitida por animais domésticos que possuem em seu organismo o protozoário Toxoplasma gondii. É uma doença que pode ser assintomática ou causar dores de cabeça, febre, aparecimento de ínguas (gânglios linfáticos inchados), etc. [continue lendo sobre Toxoplasmose]
  • Tricomoníase

Causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, a tricomoníase é transmitida principalmente pelo contato sexual, mas pode ser passada também por roupas, toalhas e assentos sanitários contaminados. [leia mais sobre Tricomoníase]

*Outras doenças*
Mal de Cadeiras - doença que ataca alguns animais
Babesiose canina - protozoário Babesia canis ataca as células vermelhas dos cães
Eimeriose ou Coccidiose - causa forte diarreia em alguns animais, podendo levar à morte.

Algas


As algas são organismos autótrofos, pois têm clorofila, além de outros pigmentos, logo, realizam fotossíntese.
Por algum tempo, foram classificadas no reino vegetal, pela semelhança com as células vegetais, mas como são organismos mais simples e não possuem tecidos organizados, foram reagrupadas no reino protista.
Elas são fundamentais na biosfera, pois constituem a base da cadeia alimentar aquática e realizam a maior parte da fotossíntese do planeta. Muitas são também utilizadas como alimento pelo ser humano, pois apresentam alto teor de proteínas, vitaminas e sais minerais.
As mais abundantes são unicelulares, embora existam algas marinhas com mais de 30 metros de comprimento.

Classificação
As algas são divididas em cinco grupos, de acordo com os pigmentos intracelulares:
  • Algas verdes ou Clorofíceas

As algas verdes se caracterizam pela presença de clorofilas A e B e carotenoides, reservas de amido, parede celular de celulose. Podem ser uni ou pluricelulares. Há espécies comestíveis.
  • Algas vermelhas ou Rodofíceas

As algas vermelhas apresentam clorofila A e ficobilina, uni ou pluricelulares, filamentosas e fixadas a substratos. Existem espécies comestíveis.
Certas algas vermelhas têm nas paredes de suas células, um material de consistência gelatinosa, denominado ágar, que é acrescentado a vários alimentos, como balas e doces. Tem ainda grande utilidade em técnicas laboratoriais, sendo empregado como componente de meios de cultura para microrganismos.
  • Algas Pardas ou Feofíceas

As algas pardas se caracterizam pela presença de clorofilas A e C, carotenoides e fucoxantina, parede celular com um polissacarídio, a algina. Elas são pluricelulares e existem espécies comestíveis.
O alginato, material preparado a partir da algina, é bastante empregado na fabricação de cosméticos, sorvetes e massa de modelagem utilizada na odontologia.
  • Algas Douradas ou Crisofíceas

As algas douradas possuem formas unicelulares isoladas ou coloniais, sendo importantes componentes do plâncton.
Um exemplo é a diatomácea, que contêm o diatomito. Formado por sílica, o diatomito apresenta consistência porosa, sendo empregado como componente de filtros. Quando pulverizado, ele pode ser adicionado como abrasivo a polidores de metal e a cremes dentais.
  • Pirrofíceas

As pirrofíceas são algas unicelulares isoladas ou coloniais. Elas fazem parte do fitoplâncton e incluem também os dinoflagelados, responsáveis pelo fenômeno da maré vermelha.


Reino Protista


O Reino Protista é um dos reinos dos seres vivos, caracterizado por organismos eucariontes, autótrofos ou heterótrofos e unicelulares ou pluricelulares.

A célula
A célula de um protista é semelhante às células de animais e plantas, mas há particularidades. Os plastos das algas são diferentes dos das plantas quanto à sua organização interna de membranas fotossintéticas.
Ocorrem cílios e flagelos para a locomoção. A célula do protozoário tem uma membrana simples ou reforçada por capas externas protéicas ou, ainda, por carapaças minerais, como certas amebas (tecamebas).
Os radiolários e heliozoários possuem um esqueleto intracelular composto de sílica.
Os foraminíferos são dotados de carapaças externas feitas de carbonato de cálcio. As algas diatomáceas possuem carapaças silicosas.
Os protistas podem ainda ter adaptações de forma e estrutura de acordo com o seu modo de vida: parasita, ou de vida livre.
O citoplasma está diferenciado em duas zonas, uma externa, hialina, o ectoplasma, e outra interna, granular, o endoplasma. Nesta, existem vacúolos digestivos e inclusões.

Habitat
Os protozoários são, na grande maioria, aquáticos, vivendo nos mares, rios, tanques, aquários, poças, lodo e terra úmida. Há espécies mutualísticas e muitas são parasitas de invertebrados e vertebrados. Eles são organismos microscópicos, mas há espécies de 2 a 3 mm. Alguns formam colônias livres ou sésseis.
Fazem parte do plâncton (conjunto de seres que vivem em suspensão na água dos rios, lagos e oceanos, carregados passivamente pelas ondas e correntes). No plâncton distinguem-se dois grupos de organismos:
  • fitoplâncton: organismos produtores (fotossintetizadores), representados principalmente por dinoflagelados e diatomáceas, constituem a base de sustentação da cadeia alimentar nos mares e lagos . São responsáveis por mais de 90% da fotossíntese no planeta.
  • zooplâncton: organismos consumidores, isto é, heterótrofos, representados principalmente por protozoários, pequenos crustáceos e larvas de muitos invertebrados e de peixes.

Digestão
Nas espécies de vida livre há formação de vacúolos digestivos. As partículas alimentares são englobadas por pseudópodos ou penetram por uma abertura pré-existente na membrana, o citóstoma.
Já no interior da célula ocorre digestão, e os resíduos sólidos não digeridos são expelidos em qualquer ponto da periferia, por extrusão do vacúolo, ou num ponto determinado da membrana, o citopígio ou citoprocto.

Respiração
A troca de gases respiratórios se processa em toda a superfície celular.

Excreção
Os produtos solúveis de excreção podem ser eliminados em toda a superfície da célula. Nos protozoários de água doce há um vacúolo contrátil, que recolhe o excesso de água absorvido pela célula, expulsando-a de tempos em tempos por uma contração brusca. O vacúolo é, portanto, osmorregulador.


Reino Monera

O Reino Monera é um dos reinos dos seres vivos, caracterizado por organismos procariontes, unicelulares, autótrofos ou heterótrofos.
O grupo do monera compreende as bactérias e as cianobactérias (algas azuis ou cianofíceas).
Os primeiros fósseis encontrados na natureza são de procariontes: micro fósseis de cianobactérias, presentes na Austrália, com 3,5 bilhões de anos e também de bactérias, na África do Sul, com idade estimada em 3 bilhões e 100 milhões de anos.

Bactérias

As bactérias são microrganismos unicelulares que estão entre os menores, mais simples e mais abundantes organismos do planeta. A maioria não ultrapassa um micrômetro – a milésima parte do milímetro.
Elas são encontradas em um grande diversidade de ambientes, como no solo, na água doce, no mar, no ar, na superfície e no interior dos organismos e nos materiais em decomposição.
As bactérias podem viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. De acordo com a forma que apresentam recebem uma denominação específica:

  • Bacilos: apresentam formas alongadas;
  • Cocos: com formas esféricas. Porém, eles podem se associar formando diversos tipos de colônias: diplococos, estafilococos, estreptococos, pneumococos e tétrade.
  • Espirilos: apresentam forma de espiral;
  • Vibriões: em forma de vírgula.

Muitas bactérias são úteis ao homem, como o ácido acético, usado para a fabricação do vinagre, os lactobacilos usados na fabricação de iogurtes, queijos e coalhadas, como também as que vivem no trato digestivo e produzem vitaminas essenciais à saúde.

Exemplos da importância das bactérias:
  • na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente;
  • agentes que provocam doença no homem;
  • em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada;
  • no ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
  • em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.

Doenças causadas por bactérias

Como vimos, as bactérias podem causar problemas de saúde. As Doenças Causadas por Bactérias ocorrem através da transmissão por alimentos contaminados ou contato com pessoas doentes.
Alguns exemplos são:
  • Botulismo: causada pela bactéria Clostridium botulinum, encontrada no solo e em alimentos de origem vegetal e animal.
  • Brucelose: infecção causada por bactérias do gênero Brucella.
  • Clamídia: é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, que afeta os órgãos genitais masculinos e femininos.
  • Cólera: doença infectocontagiosa causada pela bactéria Vibrio cholerae.
  • Coqueluche: doença respiratória infectocontagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis.
  • Difteria: é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.
  • Febre Tifoide: é uma doença aguda causada pela bactéria Salmonella enterica sorotipo Typhi.
  • Hanseníase: doença crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae.
  • Pneumonia: doença respiratória causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae.

Cianobactérias


As cianobactérias apresentam diversos formatos e podem realizar fotossíntese
As cianobactérias são organismos unicelulares, que podem viver isoladamente ou em colônias. Elas medem apenas alguns micrômetros, só podendo ser visualizados com a ajuda de um microscópio.
Elas realizam fotossíntese, mas a clorofila não está organizada nos cloroplastos como nas plantas, e sim dispersa pelo citoplasma assim com outros pigmentos.
Os formatos das cianobactérias variam entre esferas, bastões ou filamentos e podem ser encontradas no solo úmido, na água doce e no mar. O acúmulo de matéria orgânica nesses ambientes favorece o aparecimento e desenvolvimento das cianobactérias, que se proliferam rapidamente produzindo um fenômeno chamado de eutrofização.
Algumas espécies produzem e liberam toxinas na água, as hepatotoxinas e neurotoxinas, que podem causar o envenenamento de animais que vivem no mesmo ambiente, e até mesmo causar doenças ao ser humano que utilizar essa água.




* Monera ou Eubactérias e Arqueobactérias?*

A classificação dos seres vivos mudou muito ao longo do tempo, e principalmente depois que se conheceu mais a respeito da estrutura dos organismos, a origem e evolução das espécies.
Importante notar que dependendo do sistema de classificação adotado, o Reino Monera atualmente é considerado por uns e desconsiderado por outros cientistas.
Assim, e alguns estudos, o Reino Monera poderia ser substituído por dois grupos:
  • Eubactérias: Engloba as bactérias verdadeiras e cianobactérias;
  • Arqueobactérias ou arqueas: Algumas espécies que vivem em ambientes extremos.




Os cinco reinos dos Seres Vivos

Introdução

Esta divisão faz parte de um clássico sistema de classificação dos seres vivos. A classificação dos seres vivos em 5 reinos foi proposta, em 1969, pelo biólogo e botânico norte-americano Robert Whittaker. Ele tem como base as características fisiológicas destes seres. Como existem milhões de espécies de seres vivos, em nosso planeta, este sistema de classificação é extremamente útil. Ele facilita a identificação dos seres, as relações existentes entre as espécies de cada reino, além de ajudar no estudo e entendimento da evolução.
Vale lembrar que dentro dos reinos existe um esquema de classificação interno (filo, classe, ordem, família e gênero), cujo objetivo é agrupar as espécies de um determinado reino, de acordo com características específicas.
São eles: Reino Monera, Reino Protista, Reino Fungi, Reino Plantae e Reino Animalia (Animal).

domingo, 19 de agosto de 2018

Feira de Ciências 2018 - E.E.E.F.M. Profª Filomena Quitiba
Turma/Série: 3ºM02 - Professora: Márcia Araújo

REINO ANIMAL - SEMINÁRIO